28/05/2015 - O Tempo
Anuncio foi feito em encontro sobre mobilidade urbana e transporte na capital mineira
Nathália Lacerda e Delma Lopes
Metrô de Belo Horizonte
créditos: Reprodução
Mesmo após anúncio de corte orçamentário de quase R$ 70 bi, o governo federal assegura investimento de R$1,75 bi no metrô de Belo Horizonte. Os porta-vozes foram o Ministro das Cidades, Gilberto Kassab e o secretário nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, Dário Rais, que participam de encontro sobre mobilidade urbana e transporte, nesta quinta-feira (28), na capital mineira.
De acordo com o secretário, as prioridades na utilização dos recursos deve ser definida ainda neste primeiro semestre.
"Os recursos são provenientes do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS", explicou o representante do governo. Os projetos para modernização e ampliação do sistema metroviário da capital foram idealizados pelo Município, Estado e União e estão em fase de análise.
Rais explicou que, a Linha 1 Eldorado/Vilarinho deve ser a primeira contemplada, já que se tratará de modernização. Já as linhas 2 Barreiro/Calafate e a 3Savassi/Lagoinha englobam implantação e modernização, o que deverá ficar para um segundo momento. "Os projetos estão em fase de análise técnica, mas a meta é que até o fim deste primeiro semestre teremos um resultado sobre a destinação dos recursos, e se a execução será através de parceria público privada ou não", garantiu o secretário.
Relembre
Ao anunciar o corte orçamentário, o governo federal prejudicou as emendas parlamentares, tirando dos estados e municípios R$ 21,4 bilhões em pequenas intervenções. No caso das emendas coletivas e de bancadas, todas foram bloqueadas. Neste grupo, estariam as obras em Minas Gerais que devem perder cerca de R$ 750 milhões.
De acordo com apuração feita pelo jornal O TEMPO, e publicada em reportagem no sábado (23), na lista estavam recursos para metrô, Anel Rodoviário e infraestrutura em saúde e saneamento básico.
Ao todo, 23 emendas para a bancada mineira na Câmara dos Deputados não serão atendidas. O setor mais prejudicado em Minas é a área da saúde. Cerca de R$ 110 milhões deixarão de ser repassados. O valor seria destinado à aquisição de materiais e equipamentos e à reforma de unidades especializadas de saúde.
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