quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Reunião com o consórcio CAF- Alstom dá largada ao fornecimento dos trens para Belo Horizonte

21/01/2013 - CBTU

Representantes da CBTU e do consórcio CAF-Alstom estiveram reunidos para acertar detalhes do contrato de fornecimento dos dez novos trens que vão ampliar a capacidade de transporte da CBTU Belo Horizonte. O contrato passa de R$ 171,9 milhões e a entrega do primeiro trem está prevista para o segundo semestre de 2014.

O chefe de projetos da CAF, o espanhol Asier Berzosa, destacou que há a possibilidade de antecipação da entrega, em até três meses, dentro do prazo previsto no contrato, desde que não ocorram grandes modificações no projeto do trem fornecido para a Superintendência de Recife.

Segundo Asier Berzosa, a CBTU está adquirindo o que há de mais moderno no mercado ferroviário e a entrega antecipada será um desafio para o consórcio, mas que a indústria nacional tem todas as condições de cumprir. "Agora, é arregaçar as mangas e trabalhar pesado, contando sempre com a rapidez da equipe da CBTU nas avaliações durante a produção", conclui.

Apesar de ser espanhol, o consórcio possui fábrica em São Paulo, facilitando o contato entre a CBTU em Belo Horizonte e a CAF-Alstom. Equipamentos como os truques ficarão a cargo da CAF Espanha, já que o sistema ATC será fabricado pela Alstom, em São Paulo, e a construção estrutural e montagem geral serão realizadas na nova fábrica da CAF, em Hortolândia. O analista técnico e gestor do contrato pela CBTU, Rossinélio Fonte, destacou que o processo mobilizou diferentes áreas da CBTU e demandou esforços dos campos técnico e político. Enfatizou ainda o fato de que os trens serão fabricados no Brasil e com pelo menos 60% de componentes nacionais, gerando um estímulo à indústria nacional e facilitando o processo de manutenção das composições e a nacionalização de componentes. Durante a reunião, o fiscal do contrato, Francisco Lopes, pontuou as principais necessidades da Companhia e avaliou como favoráveis os primeiros contatos com a CAF. "Essa abertura de diálogo é favorável para que consigamos sucesso neste cronograma, nosso encontro foi muito positivo".

Os novos trens da CBTU em Belo Horizonte terão ar condicionado automatizado, monitor de CFTV (Circuito Fechado de Televisão), revestimento resistente ao fogo, baterias com capacidade para manter o sistema elétrico de segurança em funcionamento por, no mínimo, cinco horas, dispositivos de comunicação multimídia, sistema eletrônico de monitoramento, sistema de comunicação móvel de voz e dados, frenagem automática em emergências, sistemas sonoros de emissão de mensagens pré-gravadas, entre outras comodidades que vão facilitar o dia a dia dos usuários e garantir a segurança da operação comercial.

Embarque facilidado:

No que tange à acessibilidade, as composições receberão piso antiderrapante, assentos preferenciais, banco para obesos e portas com rampa retrátil que facilitarão o embarque e desembarque de cadeirantes e de pessoas com mobilidade reduzida.

Fonte: IMPRENSA CBTU BELO HORIZONTE
Publicada em:: 21/01/2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Metrominas começa nova sondagem na área da Feira de Artesanato, em Belo Horizonte

21/01/2013 - Estado de Minas

Começaram nesta segunda-feira, na Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte, os novos trabalhos de sondagem para a implementação da Linha 3 do metrô na capital. A operação realizada pela Empresa Pública Trem Metropolitano de Belo Horizonte S/A (Metrominas) atinge a área entre as ruas Carandaí e Bahia, local em que acontece, aos domingos, a Feira de Artesanato da cidade.

Segundo a Metrominas, serão feitos 11 furos distribuídos no canteiro central e nos passeios. Para cada furo, em média são gastos cinco dias de trabalho ocupando uma área de aproximadamente 20m². A previsão de conclusão é para o final de fevereiro.

Ainda de acordo com a Metrominas, estas sondagens servirão como subsídio para os Projetos da Linha 3 - Trecho Savassi/Lagoinha, totalmente subterrâneo, com extensão de 4,5 km, cujo eixo proposto começa na região do Complexo da Lagoinha, próximo ao terminal da Rodoviária, passa pela Avenida Afonso Pena, vira na Rua Pernambuco e termina nas proximidades do Shopping Pátio Savassi.

Fonte: Estado de Minas
Publicada em:: 21/01/2013

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Artigo: Precisamos de Metrô urgente!

16/01/2013 - Revista Ferroviária

*Nilson Tadeu Ramos Nunes

Um dos assuntos mais comentados no momento refere-se à questão da mobilidade em regiões urbanas e metropolitanas. Tenta-se entender porque a mobilidade das pessoas e de cargas está diminuindo de forma sistemática e significativa. Percebe-se que essas áreas estão em constante mutação, quer seja pelo crescimento vegetativo ou pelas migrações.

No caso da RMBH (assim como em outras regiões do país), o adensamento da região, isto é, a substituição de moradias unifamiliares por prédios de apartamentos estabelece uma distorção nas vias de escoamento de tráfego, uma vez que não existe compensação entre o novo índice de ocupação de habitantes por m2 e a capacidade instalada do sistema viário local.

Este fato é naturalmente agravado pelo aumento sucessivo da frota e pela necessidade do deslocamento pendular (movimento na direção bairro-centro-bairro) dos passageiros, usualmente concentrados nos horários de pico.

Agregue-se a esta situação o fato de que nesta RM o modo mais utilizado é o ônibus, que disputa espaço com outros meios de transporte na maior parte do sistema viário metropolitano.
Sendo o transporte por ônibus considerado de baixa ou média capacidade de passageiros e considerando que existem apenas alguns corredores com prioridade para a circulação deste modo de transporte, é possível explicar porque aqueles passageiros que possuem melhor condição de renda migrem para modos individuais de transporte (claramente apoiados por uma política de crédito de fácil acesso ao consumidor).

Então, o que pode ser feito para mudar este cenário?

Inicialmente seria necessário uma integração dos municípios metropolitanos para o estabelecimento de uma única política de transportes urbanos para a região. Esta ação deveria ser idealmente conduzida pelo Governo do Estado, pelo seu poder de articulação. As políticas exclusivamente municipais podem contribuir para o equacionamento da questão, mas não necessariamente têm a abrangência que o sistema metropolitano necessita.

O sistema BRT (Bus Rapid Transit) constitui-se em solução para a mobilidade na RMBH?
Este é um assunto deveras interessante. Senão vejamos:

A Prefeitura de Belo Horizonte vem anunciando a implantação do BRT como solução para a mobilidade em BH.

Vale reconhecer que todo o sistema de ônibus que opere em via exclusiva, principalmente sistemas como o BRT com embarque em nível e pagamento antecipado de passagem, consegue desenvolver maiores velocidades comerciais e, portanto, ajudar na mobilidade. No entanto o BRT é um sistema de média capacidade e poderá compor um conjunto de soluções para a melhoria da mobilidade na RMBH. Mas não constitui por si só a solução para o problema.

Qual a solução de transportes de passageiros mais adequada para a RMBH?

E preciso que se desenvolva uma nova modelagem que resulte em uma matriz de modos de transporte de passageiros com mais equilíbrio, onde cada subsistema atue na sua faixa de eficiência. Esquematicamente poderíamos, pensar em uma matriz de transportes ancorada em sistemas sobre trilhos nos grandes corredores metropolitanos (metrô, trem, VLT etc.) os quais seriam alimentados por sistemas de menor capacidade como ônibus e outros.

Como seria o financiamento deste novo modelo?

Para os sistemas de vias fixas (metrô, trens, BRt's) poderíamos adotar o conceito de linha-empreendimento, onde a faixa de domínio/influência entraria como ativo, de forma a mitigar os custos de implantação/operação.

Ainda, no caso do metrô subterrâneo, poderíamos trabalhar com o conceito de túneis multiuso, de forma a mitigar também os custos referidos acima.
Os demais modos poderiam ter aporte de recursos de outras partes como pedágio urbano, mais valia, entre outros.

*Nilson Tadeu Ramos Nunes, PH.D., é Superintendente Regional da Companhia Brasileira de Trens Urbanos e professor da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Metrominas começa nova sondagem na área da Feira de Artesanato, em Belo Horizonte

22/01/2013 - Estado de Minas

Serão feitos 11 furos distribuídos no canteiro central e nos passeios
Começaram nesta segunda-feira, na Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte, os novos trabalhos de sondagem para a implementação da Linha 3 do metrô na capital. A operação realizada pela Empresa Pública Trem Metropolitano de Belo Horizonte S/A (Metrominas) atinge a área entre as ruas Carandaí e Bahia, local em que acontece, aos domingos, a Feira de Artesanato da cidade.

Segundo a Metrominas, serão feitos 11 furos distribuídos no canteiro central e nos passeios. Para cada furo, em média são gastos cinco dias de trabalho ocupando uma área de aproximadamente 20m². A previsão de conclusão é para o final de fevereiro.

Ainda de acordo com a Metrominas, estas sondagens servirão como subsídio para os Projetos da Linha 3 - Trecho Savassi/Lagoinha, totalmente subterrâneo, com extensão de 4,5 km, cujo eixo proposto começa na região do Complexo da Lagoinha, próximo ao terminal da Rodoviária, passa pela Avenida Afonso Pena, vira na Rua Pernambuco e termina nas proximidades do Shopping Pátio Savassi.