quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Acordo entre governos francês e de Minas vai ressuscitar linhas férreas

27/11/2012 - Estado de Minas

Os trens de passageiros em Minas Gerais começam finalmente a sair do papel. O governo do estado assina, na segunda-feira, um acordo de cooperação técnica com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e a Região Nord-Pas de Calais, no Norte da França, para coordenação e elaboração da estratégia de mobilidade urbana no território mineiro. O metrô, por meio da Metrominas, a retomada das linhas férreas e a ligação do Centro de Belo Horizonte ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana, estão no centro dos debates. As ações estão previstas para começarem no início de março do ano que vem e vão até meados de 2014.

De acordo com o chefe de projetos da AFD, Jérémie Daussin-Charpantier, entre as prioridades estão os 14 quilômetros de linha suplementar do metrô de BH e o transporte ao longo dos cerca de 40 quilômetros da capital até Confins. Para esse segundo ponto, o que estava previsto inicialmente, como mostrou o Estado de Minas em julho, era a construção de um ramal ferroviário, mas o governo de Minas, por meio da assessoria de imprensa, disse que a opção está praticamente descartada. O que se avalia agora é a implantação de monotrilho ou veículo leve sobre trilhos (VLT).

O projeto Transporte sobre Trilho Regional e Metropolitano (Trem) prevê a reativação de ferrovias já existentes. São três linhas que inicialmente serão concedidas à iniciativa privada, nos moldes de parcerias-público privadas (PPP). A primeira liga Divinópolis, Betim, BH e Sete Lagoas. A outra faz o caminho entre BH, Brumadinho, Águas Claras e Eldorado (Contagem). A terceira vai conectar a capital a Nova Lima, Conselheiro Lafaiete e Ouro Preto.

Os três lotes que serão abertos à concorrência atendem um terço da população da Grande BH e 26 cidades, além de municípios que estão em processo de desenvolvimento, como Sete Lagoas e Divinópolis. "Minas Gerais começou também estudos para a renovação das linhas férreas, que servem basicamente aos trens de carga. A reflexão é compartilhá-las com o transporte de passageiros", disse Daussin-Charpantier.

O diretor-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, vinculada à Secretaria de Estado Extraordinária de Gestão Metropolitana, Camilo Fraga, diz que a experiência ferroviária francesa servirá de base para todos os trabalhos. Ele acrescentou que um futuro empréstimo com a AFD não está descartado. "Esse know-how vai ajudar muito neste momento da modelagem do processo, com uma análise crítica construída em favor do projeto. Teremos isso com recursos da própria AFD e usando empresas públicas francesas", afirmou.

A expectativa é de que a licitação seja aberta em julho do ano que vem e os trens entrem em operação até o fim do primeiro semestre de 2014. Uma das grandes apostas é a revitalização da Estação Doutor Lund, em Pedro Leopoldo. Por ser a mais próxima do aeroporto, ela vai propiciar uma ligação direta com o terminal, ao longo do processo de concessão. Uma das possibilidades é criar uma linha de ônibus executivo do Centro de BH até a estação.

CONVÊNIOS A cooperação técnica com a Agência Francesa de Desenvolvimento prevê convênios em outros quatro pontos estratégicos, além da mobilidade urbana. O primeiro deles é o desenvolvimento econômico de uma plataforma aeroportuária e logística, com intercâmbios na cidade no entorno de Toulouse, no Sudoeste da França. O acordo abrange também a gestão de resíduos sólidos, recuperação de zonas de mineração e um plano sobre clima e energia. Os tratados fazem parte do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), que inclui ainda um empréstimo de 300 milhões de euros para pagamento da dívida da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) com o governo federal. O contrato de repasse do dinheiro também será assinado na segunda. Serão cinco anos de carência e pagamento em 20 anos.

* A repórter viajou a convite do governo francês

Gestão do lixo em modelo europeu

No ano que vem, uma caravana de prefeitos mineiros irá desembarcar na França para conhecer a tecnologia usada para gestão e coleta de resíduos em 129 cidades do país. Nos próximos dias, Minas vai abrir a licitação para exploração do megaconsórcio do lixo na Grande BH. De acordo com o diretor-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, vinculada à Secretaria de Estado Extraordinária de Gestão Metropolitana, Camilo Fraga, a minuta do edital está pronta e passará pelo crivo do governador Antonio Anastasia na semana que vem. "Agora, é só pôr na praça. As questões que ainda precisam ser vencidas são aquelas de cunho burocrático e jurídico", disse Fraga. A expectativa é de que a concorrência seja aberta ainda na primeira quinzena de dezembro.

BH é a única cidade da região metropolitana que não vai participar da iniciativa. O modelo de gerenciamento do lixo – aterro, incinerador ou outra tecnologia – será definido pelo vencedor da licitação, que deverá oferecer o menor preço e também se comprometer a aterrar em menor quantidade. O consorciado terá a obrigação de não aterrar pelo menos 20% de todo o resíduo recolhido nas 47 cidades. Os aterros ou usinas não têm ainda locais definidos e serão escolhidos pela iniciativa privada. A estimativa é de que três cidades recebam os detritos.

Os consórcios surgiram como a solução mais viável para tirar da forca os prefeitos em risco de serem processados e de aliviar ainda os pequenos municípios, que não têm quantidade de lixo suficiente para atrair a iniciativa privada no negócio de construção de aterros. No início de agosto de 2014 termina o prazo da Lei 12.305 dado às cidades brasileiras para a eliminação completa dos lixões e a construção de aterros sanitários. Menos da metade da população mineira (47%), ou 9,2 milhões de habitantes de zona urbana, é atendida por unidades regularizadas de disposição final de resíduos.

BH PODE ENTRAR NO PROJETO DO TREM-BALA
O governo voltou a estudar a construção de trechos ligando São Paulo a Curitiba, Brasília e Belo Horizonte pelo Trem de Alta Velocidade (TAV), o chamado trem-bala. Foi o que informou o presidente da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), Bernardo Figueiredo. "Com a EPL vamos retomar e fazer o estudo de viabilidade das outras ligações", disse Figueiredo, que participou de uma palestra na Câmara de Comércio Americana (Amcham), no Rio de Janeiro. Esses trechos já estavam previstos no lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas acabaram não tendo andamento. Figueiredo estimou que o valor da tarifa média para viagens no trem-bala fique entre R$ 150 e R$ 200.

Fonte: Estado de Minas
Publicada em:: 27/11/2012





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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Metrô de BH tem R$ 750 mi à espera de aprovação

21/11/2012 - Estado de Minas

Mal conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa três empréstimos somando cerca de R$ 4,1 bilhões, o governo do estado já tem na fila de votação do plenário outro financiamento. Desta vez, serão contratados R$ 750 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Mobilidade Grandes Cidades – para expansão do metrô de Belo Horizonte. O projeto que autoriza a operação de crédito foi aprovado ontem na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia.

O projeto não informa quais serão as intervenções financiadas, indicando apenas que os recursos vão para atividades definidas no Plano Plurianual de Ações Governamentais (PPAG) relacionadas às áreas de infraestrutura e mobilidade urbana. Também foi aprovado na comissão o projeto que modifica carreiras no Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). No plenário, os deputados estaduais aprovaram o pagamento de adicional de insalubridade a servidores da saúde e a alguns da educação superior por trabalharem em contato com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de contágio. O abono será pago nos percentuais de 10%, 20% e 40%, dependendo do grau de risco.

Também foi aprovado projeto da Procuradoria Geral de Justiça que cria 559 cargos no Ministério Público de Minas Gerais. O relator Zé Maia (PSDB) tentou incluir um substitutivo de última hora, mas os parlamentares optaram por aprovar o texto original, já que desconheciam o teor da mudança. São 129 cargos de oficial, 418 de analista e 12 em comissão, que custarão aos cofres do estado R$ 33,95 milhões por ano.


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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Novos trens do metrô de BH terão ar condicionado e rampas para cadeirantes

15/11/2012 - O Estaddo de São Paulo

Envelopes da licitação foram abertos no dia 09; investimento será de R$ 171 mi. Empresas vencedoras fabricaram em 2011 o Série 7500 para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos; Trens de BH devem seguir o mesmo padrão




O consórcio composto pela empresa espanhola CAF e pela francesa Alstom foi vencedor da licitação para o fornecimento dos dez novos trens que integrarão a frota do Metrô de Belo Horizonte. A previsão é de que as novas composições comecem a operar em 2014, já que o consórcio terá até 21 meses, a partir da assinatura do contrato, para fornecer o primeiro trem, e mais oito meses para entregar os demais.

Os novos trens terão capacidade para atender até 1300 passageiros por viagem e serão fabricados em caixas de aço inox, podendo acelerar a uma velocidade máxima de 90km/h. O interior dos veículos terá ar refrigerado, revestimento resistente ao fogo e baterias com capacidade para manter o sistema elétrico de segurança em funcionamento por, no mínimo, cinco horas.

Acessibilidade
As novas composições vão contar com piso antiderrapante, assentos preferenciais, banco para obesos e portas com rampa retrátil que facilitarão o embarque e desembarque de cadeirantes e de pessoas com mobilidade reduzida.

Investimento
A licitação foi realizada pelo Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e seguiu o decreto 7.812/12, que estabelece a aplicação de margem de preferência de 20% para a produção nacional em licitações da administração pública federal para aquisição de veículos para vias férreas. O valor de aquisição das novas composições foi de R$ 171 milhões e 970 mil, considerando o valor global da licitação.



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Consórcio da CAF e da Alstom vence licitação em BH

14/11/2012 - Estado de Minas

O consórcio composto pela empresa espanhola CAF e pela francesa Alstom foi vencedor da licitação para o fornecimento dos dez novos trens que integrarão a frota do Metrô de Belo Horizonte. A previsão é de que as novas composições comecem a operar em 2014, já que o consórcio terá até 21 meses, a partir da assinatura do contrato, para fornecer o primeiro trem, e mais oito meses para entregar os demais.

Os novos trens terão capacidade para atender até 1300 passageiros por viagem e serão fabricados em caixas de aço inox, podendo acelerar a uma velocidade máxima de 90km/h. O interior dos veículos terá ar refrigerado, revestimento resistente ao fogo e baterias com capacidade para manter o sistema elétrico de segurança em funcionamento por, no mínimo, cinco horas.

Acessibilidade

As novas composições vão contar com piso antiderrapante, assentos preferenciais, banco para obesos e portas com rampa retrátil que facilitarão o embarque e desembarque de cadeirantes e de pessoas com mobilidade reduzida.

Investimento

A licitação foi realizada pelo Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e seguiu o decreto 7.812/12, que estabelece a aplicação de margem de preferência de 20% para a produção nacional em licitações da administração pública federal para aquisição de veículos para vias férreas. O valor de aquisição das novas composições foi de R$ 171 milhões e 970 mil, considerando o valor global da licitação.


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Novos trens do metrô de BH terão ar condicionado e rampas para cadeirantes

15/11/2012 - Estado de Minas

Envelopes da licitação foram abertos no dia 09; investimento será de R$ 171 mi. Empresas vencedoras fabricaram em 2011 o Série 7500 para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos; Trens de BH devem seguir o mesmo padrão




O consórcio composto pela empresa espanhola CAF e pela francesa Alstom foi vencedor da licitação para o fornecimento dos dez novos trens que integrarão a frota do Metrô de Belo Horizonte. A previsão é de que as novas composições comecem a operar em 2014, já que o consórcio terá até 21 meses, a partir da assinatura do contrato, para fornecer o primeiro trem, e mais oito meses para entregar os demais.

Os novos trens terão capacidade para atender até 1300 passageiros por viagem e serão fabricados em caixas de aço inox, podendo acelerar a uma velocidade máxima de 90km/h. O interior dos veículos terá ar refrigerado, revestimento resistente ao fogo e baterias com capacidade para manter o sistema elétrico de segurança em funcionamento por, no mínimo, cinco horas.

Acessibilidade
As novas composições vão contar com piso antiderrapante, assentos preferenciais, banco para obesos e portas com rampa retrátil que facilitarão o embarque e desembarque de cadeirantes e de pessoas com mobilidade reduzida.

Investimento
A licitação foi realizada pelo Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e seguiu o decreto 7.812/12, que estabelece a aplicação de margem de preferência de 20% para a produção nacional em licitações da administração pública federal para aquisição de veículos para vias férreas. O valor de aquisição das novas composições foi de R$ 171 milhões e 970 mil, considerando o valor global da licitação.



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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Bombardier apresenta nova tecnologia para o Metrô de Belo Horizonte

05/11/2012 - CBTU

A CBTU-Belo Horizonte recebeu a visita de representantes da Bombardier que apresentaram as novas tecnologias aplicadas ao sistema de tração de trens. A reunião aconteceu na última quinta-feira (01/11) e contou com a participação de empregados de diferentes áreas. O responsável pelo projeto, o suíço Marco Gächter, apresentou a proposta também para os metrôs de Recife e de São Paulo, onde a tecnologia já vem sendo implantada.

Abrindo a apresentação, o analista técnico da CBTU, Afonso Carneiro, destacou a importância do modelo proposto que pode vir a ser muito útil no que diz respeito à economia de energia elétrica, que é um dos mais altos custos fixos de operação do sistema. "É uma tecnologia nova e a apresentação técnica desse tipo de produto nos dá oportunidade de crescer e adquirir mais conhecimento do que está sendo utilizado em todo o mundo", esclarece.

O gerente regional de Obras, Ricardo Torsani, elogiou a apresentação da proposta. "Por vivenciarmos um custo muito alto de consumo de energia por mês, estamos com uma expectativa grande e positiva". Mobilizamos todo o corpo técnico da operação, manutenção e obras do Metrô de BH para participar da apresentação da Bombardier.

Segundo o diretor de Operações da Bombardier Brasil, Lucio Pitalula, a reunião foi promissora e pode render bons frutos para ambas as empresas, que já são parceiras de longa data. "A ideia central é divulgar o que existe de melhor em sistemas de tração no mundo e a compatibilidade da tecnologia com os trens que atualmente operam em Belo Horizonte e que também poderá ser usada em trens novos."

Fonte: IMPRENSA CBTU-BELO HORIZONTE
Publicada em:: 05/11/2012





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Transporte: um trem para Confins

08/11/2012 - Estado de Minas

O Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, será conectado por um trem de passageiros, permitindo que os usuários da capital e da região metropolitana se desloquem para o terminal em questão de minutos. Os projetos elaborados pela Secretaria de Gestão Metropolitana (Segem), órgão vinculado ao governo de Minas, preveem que um ramal seja ligado até o aeroporto, com a velocidade podendo superar 100km/h, depois de eliminadas passagens de nível e feitas correções de curvas. A expectativa é que a parceria público-privada para a implantação dos trens de passageiros em Minas seja lançada no segundo semestre do ano que vem.

Hoje a Secretaria de Gestão Metropolitana lança um site e um portfólio com detalhes das três linhas. O Estado de Minas teve acesso ao plano e apresenta os detalhes mais importantes para cada um dos projetos. Dividido em dois modelos – metropolitano e regional –, o projeto de trens de passageiros (antigamente conhecido por trem suburbano) estabelece um sistema com mais paradas (a cada sete minutos, fluxo semelhante ao do metrô atualmente) e trens para o percurso ao redor da capital e outro mais direto, com todos os passageiros sentados, para a extensão intermunicipal, o que propicia também uma tarifa diferenciada.

Até fevereiro, o projeto para três linhas será elaborado. A linha 1 interliga Divinópolis a Sete Lagoas, passando por Betim, Belo Horizonte e pelo menos outras 12 cidades. Formada por dois ramais, com 245,4 quilômetros de extensão, tem como principais características o fato de cortar cidades que somam mais de 1,5 milhão de habitantes (além da população da capital); ser usada para o transporte de carga e o ramal de quatro quilômetros saindo das proximidades de Pedro Leopoldo até o aeroporto internacional. Para o transporte de passageiros, seria necessário fazer o compartilhamento com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) ou mesmo a duplicação dos trilhos.

A ideia é que a atual estação do metrô do Horto seja transformada numa plataforma de integração de modais, facilitando o deslocamento de usuários do sistema de toda a Grande BH. Assim, seria possível o usuário sair do Eldorado ou de Divinópolis, fazer baldeações e seguir até Confins num percurso rápido. Inicialmente, a velocidade seria de 60km/h, semelhante à de um ônibus, mas, por se tratar de um transporte segregado (ou seja, sem interferência de trânsito), o deslocamento seria feito em menos tempo. Com a modernização do modelo, o que deve ocorrer depois de já implantada a linha, a possibilidade é de que o trem atinja 150km/h.

Conexões A linha 2, totalmente conectada ao metrô, liga o Belvedere a Brumadinho, passando por Ibirité, Sarzedo, Mário Campos e o complexo de Inhotim. Outros dois ramais, iniciados entre Ibirité e o Barreiro, se deslocam até o Eldorado e a Gameleira, fazendo conexão com as estações do metrô. Ao todo, são 76 quilômetros de extensão. O diretor de Planejamento Metropolitano, Articulação e Intersetorialidade da Secretaria de Gestão Metropolitana, Adrián Machado Batista, explica que, apesar de as empresas terem sido escolhidas para elaborar os projetos de engenharia, não necessariamente elas serão as selecionadas para executar os projetos. Com isso, caso o estudo seja aproveitado por outra empresa, eles serão pagos. "As linhas 1 e 2 foram criadas no século 19 e modernizadas no século 20, mas devem ser adequadas para o transporte de passageiros", afirma.

Por último, a terceira linha sairá de Sabará seguindo até Conselheiro Lafaiete, com um ramal seguindo do distrito de Miguel Burnier até Ouro Preto, tendo forte potencial turístico. Esse foi o único projeto que não teve interessados na elaboração do projeto básico de engenharia. Com isso, o governo assumiu os trabalhos e deve elaborá-los em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A localização das estações das três linhas, feita com base no retorno financeiro previsto, deve ser definida com a conclusão dos projetos de engenharia.

Mas, antes mesmo de iniciar as PPPs, o governo deve começar a elaboração de projetos conceituais para duas outras linhas: BH-Juiz de Fora e a modernização BH-Governador Valadares. As duas integram os estudos que foram feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2002. Ao todo, foram nove projetos colocados em análise para Minas, mas, por enquanto, os demais estão fora dos planos. Entre eles, o trem do Norte de Minas, que liga Bocaiúva e Janaúba, passando por Montes Claros.

Seminário Os projetos mineiros serão apresentados no seminário que o Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realizam em Brasília, dia 21, para debater sobre trens de passageiros. A expectativa é que o governo federal defina linha de crédito para elaboração de estudos de modelagem econômica, financeira e jurídica para exploração de trechos ferroviários. O ministério está com estudos de viabilidade em andamento para seis estados. Por enquanto, nenhum de Minas, por estarem os trabalhos nas mãos da Segem.


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Trem será alternativa de transporte em 21 cidades da Região Metropolitana de BH

09/11/2012 - Governo MG

A região metropolitana de Belo Horizonte vai ganhar até 2015 um novo sistema de transporte intermunicipal por trem. O projeto é de iniciativa do Governo de Minas e a previsão é de transportar cerca de 3 milhões de pessoas em 21 cidades. O Trem Metropolitano será implantado em um modelo de parceria-publico-privada com investimentos que podem chegar a 9 bilhões de reais.

Informações: Governo do Estado


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MG lança hotsite para projeto de reativação de ferrovias na RMBH

09/11/2012 - Portal Noh!

A iniciativa pretende reativar parte dos quase 500 quilômetros de trilhos existentes na RMBH e seu entorno imediato



O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado Extraordinária de Gestão Metropolitana (Segem) disponibiliza ao público a partir desta quinta-feira (08) um hotsite com informações sobre o projeto TREM – Transporte sobre Trilhos Metropolitano, que prevê a implantação de malha ferroviária de passageiros na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

A iniciativa pretende reativar parte dos quase 500 quilômetros de trilhos existentes na RMBH e seu entorno imediato. O endereço do hotsite é www.metropolitana.mg.gov.br/trem

A utilização da malha ferroviária, que abrange 21 dos 34 municípios da RMBH e se estende a cidades-pólo regionais como Divinópolis, Sete Lagoas e Conselheiro Lafaiete, deverá ser executada por um ou mais parceiros, por meio de Parceria Público-Privada (PPP) com o Governo de Minas.

Os parceiros eleitos poderão operar linhas metropolitanas e/ou regionais em três grandes ramais ferroviários, divididos em três lotes: o Lote 1 inclui os trilhos entre Sete Lagoas e Divinópolis, passando por Belo Horizonte; o Lote 2 vai de Belo Horizonte a Brumadinho; e o Lote 3, sai da capital e vai até Conselheiro Lafaiete, com uma variante que se estende a Ouro Preto.

Plano Diretor de Desenvolvimento

A iniciativa de reativação das ferrovias para a realização do transporte de passageiros segue uma das principais diretrizes do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI) da Região Metropolitana: a implantação de transporte sobre trilhos como umas das bases da mobilidade Grande BH, permitindo alta capacidade em vias exclusivas, reduzindo o congestionamento do sistema rodoviário e diminuindo o impacto ambiental dos deslocamentos na região.

Além disso, o traçado das linhas permite a interligação entre novas centralidades, áreas onde o poder público pretende oferecer incentivos para o desenvolvimento urbanístico e econômico, seguindo a proposta de Reestruturação Territorial da RMBH.

O projeto se encontra na fase de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), em que o poder público convida organizações interessadas no projeto a participar e elaborar estudos técnicos que contribuam na construção do melhor modelo de concessão para o serviço. O Procedimento de Manifestação de Interesse, no caso do projeto TREM, foi dividido em três etapas: cadastro, entrega das propostas preliminares e entrega das propostas finais.

Na primeira etapa, finalizada no dia 16 de julho de 2012, 18 empresas se cadastraram para participarem do processo e foram convidadas para uma reunião explicativa do que se pretendia com o projeto. As reuniões com os inscritos aconteceram entre 23 e 26 julho.

Na segunda etapa, encerrada em setembro, foram recebidas duas propostas preliminares, elaboradas por consórcios formados pelas empresas inscritas. Uma proposta foi encabeçada pela empresa Brasell Gestão Empresarial, sediada em São Paulo, para o Lote 1, de Sete Lagoas a Divinópolis; e outra pela Construtora Aterpa M. Martins S.A, sediada em Belo Horizonte, para o Lote 2, de Brumadinho a Belo Horizonte.

O Lote 3, de General Carneiro a Conselheiro Lafaiete e Ouro Preto, não recebeu nenhuma proposta. O coordenador do programa de mobilidade da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ARMBH), Samuel Herthel, explica que mesmo não havendo proposta, o Estado pretende dar prosseguimento aos estudos de reativação de linhas de passageiros nesse trecho.

Segundo Samuel, as propostas recebidas estão sendo analisadas pela ARMBH, que terá um prazo para responder se está de acordo e se as empresas foram credenciadas para a terceira etapa do PMI. "Na terceira fase, as empresas deverão entregar a proposta final até o dia 11 de janeiro de 2013, incluindo o projeto básico de engenharia, a modelagem econômico-financeira e uma minuta de edital", explica o coordenador.

Próximos passos

Depois de receber as propostas finais das empresas, a Agência de Desenvolvimento da RMBH vai alinhá-las com o estudo desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para levantamento das condições da malha ferroviária da RMBH e da viabilidade técnico-econômica de seu reaproveitamento para o transporte de passageiros.

A agência deve também começar os trabalhos de elaboração da minuta do edital de concessão, prevista para conclusão em abril de 2013.

Após a publicação dessa minuta, as etapas seguintes serão a realização da Consulta Pública e da Audiência Pública e a publicação do edital, prevista para meados de 2013. A expectativa é que a concessão seja iniciada em 2014.



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sábado, 3 de novembro de 2012

CBTU anuncia 10 novos trens para Belo Horizonte

13/10/2012 - Estado de Minas

Os novos trens terão capacidade para atender até 1.200 passageiros por viagem.

Uma luz no fim do túnel para usuários do Metrô na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) espera assinar contrato de compra de 10 novos trens até o fim deste ano. Serão 40 carros com ar refrigerado e baterias com capacidade para manter o sistema em funcionamento por pelo menos duas horas sem alimentação elétrica, colocando fim às panes que têm deixado passageiros no meio do percurso. Atualmente o sistema opera com 25 composições, sendo que as mais novas foram incorporadas em 2001.

Nessa terça-feira à noite, o superintendente regional da CBTU, Nilson Tadeu Ramos, disse que o investimento da empresa vai passar de R$ 211 milhões com a concorrência internacional, que tem a abertura de propostas prevista para 31 de Outubro de 2012. "Esgotados os prazos de recursos, acredito que em dezembro será assinado o contrato com a empresa vencedora."

O prazo de entrega da primeira composição será de nove meses. Porém, o novo trem terá de passar por testes de rodagem por três meses antes de ser incorporado ao sistema. Com isso, a previsão é de que comece atender os usuários em dezembro de 2013. Ramos explica que aprovada primeira composição, as demais serão entregues uma a cada 30 dias. Por ocasião da Copa de 2014, ele acredita que novos seis trens estarão em circulação.

Modernidade

Os novos trens terão capacidade para atender até 1.200 passageiros por viagem. Os atuais tem capacidade máxima de 1.030. As unidades poderão viajar a uma velocidade máxima de 90km/h e contarão com dispositivos de comunicação multimídia, sistema eletrônico de monitoramento e dispositivos de acionamento automático em emergências. Com relação à acessibilidade, os trens terão piso antiderrapante, assentos preferenciais, banco para obesos e portas com rampa retrátil que facilitarão o embarque e desembarque de cadeirantes e de pessoas com mobilidade reduzida. O superintendente destaca que essas composições poderão serem acopladas, podendo transportar até 2.400 passageiros nos horários de pico.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

CBTU abre licitações para compra de 20 VLTs e 10 TUEs

10/10/2012 - Revista Ferroviária

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) publicou nesta terça-feira (09/10) o aviso de duas licitações para a compra de 20 Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) e de 10 Trens Unidades Elétricos (TUEs) para as cidades de João Pessoa, Natal e Belo Horizonte.

A primeira licitação é para a aquisição de 20 VLTs, sendo 12 destinados à Superintendência de Trens Urbanos de Natal (CBTU Natal) e oito à Superintendência de Trens Urbanos de João Pessoa (CBTU João Pessoa). Os VLTs são compostos por três carros cada, movidos a tração diesel-hidráulica ou diesel-elétrica, em bitola métrica.

A segunda licitação será para a aquisição de dez TUEs, com quatro carros, em bitola larga e corrente de 3.000 VCC, para a Superintendência de Trens Urbanos de Belo Horizonte (CBTU Belo Horizonte).

A verba para a compra desses veículos faz parte do programa de compras governamentais do "PAC Equipamentos", lançado pelo governo federal para estimular a economia. A licitação é do tipo menor preço e será aplicada a margem de preferência para a aquisição de produtos nacionais. Será permitido que empresas estrangeiras participem da licitação, contanto que tenham representação própria no Brasil. Também será permitido o agrupamento em consórcio de no máximo duas empresas.

As propostas deverão ser recebidas e abertas no dia (31/10), na Gerência Geral de Licitações da CBTU, na Praça Procópio Ferreira, no Centro, do Rio de Janeiro.

O edital está disposição dos interessados, gratuitamente, no site www.cbtu.gov.br/licitações/avisos/editais. Para mais informações os telefones da CBTU são (21) 3733-3185/86. As dúvidas também podem ser esclarecidas pelo e-mail: fsilva@cbtu.gov.br.


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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

CBTU abre licitações para compra de 20 VLTs e 10 TUEs

10/10/2012 - Revista Ferroviária

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) publicou nesta terça-feira (09/10) o aviso de duas licitações para a compra de 20 Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) e de 10 Trens Unidades Elétricos (TUEs) para as cidades de João Pessoa, Natal e Belo Horizonte.

A primeira licitação é para a aquisição de 20 VLTs, sendo 12 destinados à Superintendência de Trens Urbanos de Natal (CBTU Natal) e oito à Superintendência de Trens Urbanos de João Pessoa (CBTU João Pessoa). Os VLTs são compostos por três carros cada, movidos a tração diesel-hidráulica ou diesel-elétrica, em bitola métrica.

A segunda licitação será para a aquisição de dez TUEs, com quatro carros, em bitola larga e corrente de 3.000 VCC, para a Superintendência de Trens Urbanos de Belo Horizonte (CBTU Belo Horizonte).

A verba para a compra desses veículos faz parte do programa de compras governamentais do "PAC Equipamentos", lançado pelo governo federal para estimular a economia. A licitação é do tipo menor preço e será aplicada a margem de preferência para a aquisição de produtos nacionais. Será permitido que empresas estrangeiras participem da licitação, contanto que tenham representação própria no Brasil. Também será permitido o agrupamento em consórcio de no máximo duas empresas.

As propostas deverão ser recebidas e abertas no dia (31/10), na Gerência Geral de Licitações da CBTU, na Praça Procópio Ferreira, no Centro, do Rio de Janeiro.

O edital está disposição dos interessados, gratuitamente, no site www.cbtu.gov.br/licitações/avisos/editais. Para mais informações os telefones da CBTU são (21) 3733-3185/86. As dúvidas também podem ser esclarecidas pelo e-mail: fsilva@cbtu.gov.br.


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terça-feira, 2 de outubro de 2012

CBTU-Belo Horizonte cria grupo de trabalho para elaborar Plano Estratégico

02/10/2012 - CBTU BH

A CBTU-Belo Horizonte criou um grupo de trabalho para tratar da elaboração do Plano Estratégico Plurianual da Companhia e dar apoio à Superintendência na tomada de decisão, no que tange a assuntos considerados vitais e de longo prazo.

O processo de planejamento prevê o desdobramento e o alinhamento dos objetivos e ações estratégicos até os níveis táticos (gerenciais) e operacionais (pessoas), envolvendo, desta forma, todos os colaboradores com as metas a serem alcançadas.

Segundo o Chefe de Gabinete em exercício, Afonso Carneiro Filho, "o objetivo do grupo é a busca de alternativas viáveis e inovadoras capazes de garantir a solução de problemas estratégicos ou que extrapolem as atribuições das áreas da organização".

Será avaliada ainda a possibilidade de se trabalhar com uma metodologia que permita o real acompanhamento e controle dos objetivos e ações que vierem a ser definidos, visto que grande parte do insucesso de planos desta natureza advém da falta de monitoramento das ações até o nível operacional da empresa.

A partir da validação da visão e missão empresariais pretende-se definir o conjunto de iniciativas que melhor permitam alcançar os objetivos estratégicos propostos, do ponto de vista da eficiência e eficácia do sistema, visando ao atendimento das necessidades dos principais públicos-alvo: usuários, colaboradores e Superintendência.





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Orçamento aprova recursos para o PAC Equipamentos

25/09/2012 - Agência Câmara/RF

A Comissão Mista de Orçamento aprovou, nesta terça-feira (25), duas medidas provisórias que abrem crédito extraordinário no valor de R$ 381,2 milhões para socorrer vítimas de desastres ou calamidades (MP 572/12), principalmente as atingidas pela seca no Nordeste; e de R$ 6,8 bilhões para a compra de equipamentos por órgãos federais (MP 573/12).
A votação só foi possível devido à presença massiva de deputados da base governista. Desde o início do período eleitoral, a comissão não consegue se reunir para votar as propostas em pauta, devido à estratégia de obstrução da oposição.

O deputado Felipe Maia (DEM-RN) disse que um dos motivos para a obstrução foi o não cumprimento de acordo, por parte do governo, para a liberação de recursos relativos a emendas parlamentares ao Orçamento de 2012.

Segundo o deputado Cláudio Puty (PT-PA), porém, algumas emendas não têm sido liberadas por motivos técnicos. "Há diversos problemas operacionais: prefeituras inadimplentes, documentos que faltam, e isso realmente a Presidência da República não pode resolver", argumentou.

Nesta terça, a oposição manteve a estratégia e provocou duas checagens nominais de quórum e apresentou vários requerimentos de adiamento de votação ou retirada de pauta, mas não obteve sucesso.

Nordeste

Após o início da votação, o deputado Felipe Maia ressaltou ser favorável à aprovação da MP 572/12, que, segundo ele, é "importantíssima" para o Nordeste. O deputado cobrou do governo um planejamento para executar os recursos destinados às comunidades atingidas pela seca. Ele apontou que, dos R$ 381 milhões, apenas R$ 206 mil (0,05%) foram pagos até agora.

Conforme estabelece a MP, o dinheiro será utilizado na compra de veículos, reboques, carros-pipa, reservatórios para transporte de água, bombas d'água, geradores, máquinas e equipamentos, entre outros bens e serviços relacionados ao combate à seca.

Também estão previstas a execução de obras emergenciais, a capacitação de pessoal para uso dos equipamentos, a contratação de mão de obra terceirizada e a obtenção e a manutenção de postos de abastecimento de combustíveis para atendimento aos moradores.

Equipamentos

Já a aprovação da MP 573/12 foi criticada pela oposição. A medida destina R$ 6,8 bilhões para a compra de equipamentos por nove ministérios: Educação, Justiça, Saúde, Transportes, Planejamento, Desenvolvimento Agrário, Defesa, Integração Nacional e Cidades. As verbas integram o chamado "PAC Equipamentos", programa de compras governamentais lançado pelo Executivo para estimular a economia.

O PAC Equipamentos contempla R$ 721 milhões para compra de novos trens para João Pessoa, Natal, Belo Horizonte e Porto Alegre. As concorrências para a compra dos novos trens e VLTs darão preferência para as empresas nacionais. Serão 60 novos carros de passageiros para a Trensurb, oito VLTs para João Pessoa (PB), 12 VLTs para Natal (RN) e 10 TUEs para Belo Horizonte (MG).

O deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) afirmou que a MP é eleitoreira. "Uma medida que confere ao governo manejar volumes extraordinários de recursos às vésperas de uma eleição municipal é uma coisa inoportuna, chega até a ser suspeita", disse.

Imbassahy disse que a MP destina R$ 1,7 bilhão de maneira genérica para a compra de equipamentos de infraestrutura, o que deveria ser melhor discutido. Segundo o deputado, o Executivo também acaba retirando a prerrogativa do Congresso de decidir sobre o Orçamento.

As medidas provisórias ainda serão votadas pelo Plenário do Congresso.

Projeto

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Orçamento aprova recursos para o PAC Equipamentos

25/09/2012 - Agência Câmara/RF

A Comissão Mista de Orçamento aprovou, nesta terça-feira (25), duas medidas provisórias que abrem crédito extraordinário no valor de R$ 381,2 milhões para socorrer vítimas de desastres ou calamidades (MP 572/12), principalmente as atingidas pela seca no Nordeste; e de R$ 6,8 bilhões para a compra de equipamentos por órgãos federais (MP 573/12).
A votação só foi possível devido à presença massiva de deputados da base governista. Desde o início do período eleitoral, a comissão não consegue se reunir para votar as propostas em pauta, devido à estratégia de obstrução da oposição.

O deputado Felipe Maia (DEM-RN) disse que um dos motivos para a obstrução foi o não cumprimento de acordo, por parte do governo, para a liberação de recursos relativos a emendas parlamentares ao Orçamento de 2012.

Segundo o deputado Cláudio Puty (PT-PA), porém, algumas emendas não têm sido liberadas por motivos técnicos. "Há diversos problemas operacionais: prefeituras inadimplentes, documentos que faltam, e isso realmente a Presidência da República não pode resolver", argumentou.

Nesta terça, a oposição manteve a estratégia e provocou duas checagens nominais de quórum e apresentou vários requerimentos de adiamento de votação ou retirada de pauta, mas não obteve sucesso.

Nordeste

Após o início da votação, o deputado Felipe Maia ressaltou ser favorável à aprovação da MP 572/12, que, segundo ele, é "importantíssima" para o Nordeste. O deputado cobrou do governo um planejamento para executar os recursos destinados às comunidades atingidas pela seca. Ele apontou que, dos R$ 381 milhões, apenas R$ 206 mil (0,05%) foram pagos até agora.

Conforme estabelece a MP, o dinheiro será utilizado na compra de veículos, reboques, carros-pipa, reservatórios para transporte de água, bombas d'água, geradores, máquinas e equipamentos, entre outros bens e serviços relacionados ao combate à seca.

Também estão previstas a execução de obras emergenciais, a capacitação de pessoal para uso dos equipamentos, a contratação de mão de obra terceirizada e a obtenção e a manutenção de postos de abastecimento de combustíveis para atendimento aos moradores.

Equipamentos

Já a aprovação da MP 573/12 foi criticada pela oposição. A medida destina R$ 6,8 bilhões para a compra de equipamentos por nove ministérios: Educação, Justiça, Saúde, Transportes, Planejamento, Desenvolvimento Agrário, Defesa, Integração Nacional e Cidades. As verbas integram o chamado "PAC Equipamentos", programa de compras governamentais lançado pelo Executivo para estimular a economia.

O PAC Equipamentos contempla R$ 721 milhões para compra de novos trens para João Pessoa, Natal, Belo Horizonte e Porto Alegre. As concorrências para a compra dos novos trens e VLTs darão preferência para as empresas nacionais. Serão 60 novos carros de passageiros para a Trensurb, oito VLTs para João Pessoa (PB), 12 VLTs para Natal (RN) e 10 TUEs para Belo Horizonte (MG).

O deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) afirmou que a MP é eleitoreira. "Uma medida que confere ao governo manejar volumes extraordinários de recursos às vésperas de uma eleição municipal é uma coisa inoportuna, chega até a ser suspeita", disse.

Imbassahy disse que a MP destina R$ 1,7 bilhão de maneira genérica para a compra de equipamentos de infraestrutura, o que deveria ser melhor discutido. Segundo o deputado, o Executivo também acaba retirando a prerrogativa do Congresso de decidir sobre o Orçamento.

As medidas provisórias ainda serão votadas pelo Plenário do Congresso.

Projetos

Além das MPs, a Comissão de Orçamento aprovou dois projetos de lei: o PLN 14/12, que abre crédito suplementar no valor de R$ 141,2 milhões para os ministérios de Minas e Energia, dos Transportes e das Comunicações; e o PLN 17/12, que libera R$ 97 milhões para o Senado, as Justiças federal, eleitoral e do trabalho, a Presidência da República e o Ministério Público da União.

Clique no link abaixo e leia na íntegra a proposta MP 573/12:
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=549793



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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

CBTU anuncia retomada de contrato que prevê implantação do trecho Calafate-Barreiro

18/09/2012 - CBTU-METRÔ BH

A Superintendência de Trens Urbanos de Belo Horizonte anunciou nesta segunda (17/9) a retomada do contrato com o Consórcio BH-METRÔ, responsável por cuidar da implantação do trecho em superfície da Linha 2 (Calafate-Barreiro). O valor atual do saldo do contrato com o Consórcio BH Metrô gira em torno de R$ 80 milhões e estima-se que cerca de 300 mil usuários serão beneficiados com a conclusão do treco.

A execução das obras do Consórcio BH Metrô foi paralisada em 6 de abril de 2004, por falta da liberação de recursos por parte do Governo Federal. Mais de 40% das intervenções previstas para o trecho já haviam sido realizadas. Agora, após a reativação do contrato, cabe à Companhia Brasileira de Trens Urbanos fazer gestões junto à União para a liberação dos recursos necessários à continuidade das intervenções, principalmente junto ao PAC da Mobilidade.

Todas as obras anteriormente executadas serão totalmente aproveitadas. As primeiras medidas para a retomada do contrato vão incluir ações de desapropriações, negociações com Agência Nacional de Transportes Terrestres para intervenções na linha de carga existente, publicação de decretos de Utilidade Pública, entre outras medidas.

O saldo do contrato prevê ainda a conclusão da infraestrutura do trecho até o Anel Rodoviário no Bairro Vista Alegre e construção de transposições, como a Passagem das Ruas Tupã e Benjamin Flores. Quando forem retomadas, as obras terão continuidade a partir da Transposição Ferroviária de Gameleira.

O prazo para conclusão do escopo do contrato do trecho em superfície Calafate/Barreiro é de dois anos, mas para entrar em operação comercial o trecho ainda demandará novas licitações e investimentos. Depois de concluída a infra e a superestrutura da linha superfície será necessário a aquisição dos sistemas de sinalização, trens, rede aérea e a execução de estações.

A CBTU aguarda a liberação de recursos do Orçamento da União para a efetiva retomada das obras, assim como os demais recursos para a conclusão integral do trecho em superficie.





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Metrô de Belo Horizonte/MG ganha novos freios

26/09/2012 - Revista Ferroviária

CBTU diz ainda que os freios foram comprados há mais tempo, mas não puderam ser instalados por falta de mão de obra altamente especializada, que agora é objeto da licitação.

O metrô de Belo Horizonte vai ficar mais moderno. O equipamento de freios com tecnologia de mais de 60 anos dará lugar ao sistema ABS. A abertura das propostas para instalação do equipamento está marcada para o dia 17. Serão investidos R$ 14,6 milhões nas 25 composições que integram a frota. A previsão é de que a substituição completa ocorra em até três anos. Segundo o superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos em BH (CBTU-Metrô BH), Nilson Tadeu Nunes, a troca dará mais conforto aos passageiros.

"A tecnologia é de 1950 e os trens são de 1986. Eles são muito antigos e hoje enfrentamos dificuldades até para conseguir peças, pois muitas saíram de fabricação", relata. O desgaste do material é outro ponto negativo, pois, por ser um sistema mais rígido, gera desgaste maior nas rodas e no trilho. O superintendente diz que com o ABS o tempo para frenagem é menor. "Hoje, o trem precisa desacelerar muito antes de parar na estação. Com o equipamento moderno, ele vai parar mais rápido", ressalta.

Assim, será possível investir, no futuro, em sistemas de proteção de linha (barreiras físicas que se abrem em sincronia com as portas do metrô) e fazer a marcação do acesso de cadeirantes. "Hoje não temos essa indicação, pois não há lugar certo para o trem parar, por causa dessa dificuldade da frenagem", explica Nilson Nunes. Os novos freios terão impacto também no tempo de viagem. "Se a frenagem é reduzida, diminui assim o tempo que a composição fica parada na estação", afirma.

O representante da CBTU diz ainda que os freios foram comprados há mais tempo, mas não puderam ser instalados por falta de mão de obra altamente especializada, que agora é objeto da licitação. As 25 composições servem a única linha de metrô da capital (Vilarinho/Eldorado), com 28 quilômetros de extensão.

Mais trens

Além de ficar mais moderno, o metrô em BH ganhará composições. A expectativa é de que seja aberta nos próximos dias concorrência para a compra de 10 composições, já que ontem o governo federal publicou resolução que cria a comissão especial de licitação. A compra está avaliada em R$ 211 milhões e, além de diminuir o intervalo entre os trens no horário de pico, pode fazer com que mais vagões sejam acoplados às composições, aumentando a oferta de lugares para os passageiros,

Segundo a CBTU, a oferta vai incrementar, de imediato, em 50%. Mas a ideia é chegar aos 100%, mudando de quatro carros por trem para oito em horários de pico. Atualmente, nesses períodos, os intervalos entre as viagens variam de quatro a sete minutos. Com as novas composições, o tempo de espera cairá para três minutos. Será possível operar com composições maiores, que podem ser de oito carros.



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Começa sondagem da linha 2 do metrô de Belo Horizonte

20/09/2012 - Hoje em Dia

Trabalhos iniciados nessa segunda-feira (17) para sondagem da linha 2 do metrô devem durar seis meses

As sondagens para a nova linha começaram
créditos: Mércia Lemos/Agência Minas

Começaram nessa segunda-feira (17), os trabalhos de sondagem para a Linha 2 - trecho Barreiro-Calafate - do metrô de Belo Horizonte. Serão feitos cerca de 150 furos variando de 30 a 50 metros de profundidade, de acordo com a Empresa Pública Trem Metropolitano de Belo Horizonte S/A - Metrominas, controlada pelo Governo de Minas Gerais.

Durante a tarde, duas equipes compostas por três trabalhadores estiveram no bairro Barreiro. Os trabalhos devem durar seis meses e o objetivo é subsidiar os projetos de engenharia com informações sobre o subsolo, a fim de se obter amostras de solos, rochas e outras informações geofísicas relevantes.

A Linha 2 terá extensão de 10,5 quilômetros e ligará o Barreiro à região do Bairro Calafate. Estão previstas novas sete estações: Amazonas, Salgado Filho, Vista Alegre, Ferrugem, Mannesmam e Barreiro. A estação Nova Suíca será construída para o entroncamento das duas linhas.

Sondagem da Linha 3
Desde o dia 3 de setembro, a empresa mobiliza cinco equipes na realização da sondagem para a Linha 3 – trecho Savassi-Lagoinha. Até o momento, seis furos foram realizados, sendo dois na Praça Sete, dois em frente ao PSIU e outros dois no pátio inferior da Rodoviária.

A linha 3, que fará a ligação da região da Savassi à região da Lagoinha, terá 4,5 quilômetros de extensão, com seus pontos extremos nas avenidas Antônio Carlos e na Nossa Senhora do Carmo, cerca de um quarteirão acima da Contorno, passando pela Avenida Afonso Pena, Rua Pernambuco e o final da Av. Cristóvão Colombo.

(*) Com Agência Minas.


Leia também:
Mobilidade urbana e eleições: duas propostas para BH
BRT mostra a sua cara em BH
Juiz usa exemplo de Belo Horizonte para "condenar" VLT em Cuiabá


Começaram nessa segunda-feira (17), os trabalhos de sondagem para a Linha 2 - trecho Barreiro-Calafate - do metrô de Belo Horizonte. Serão feitos cerca de 150 furos variando de 30 a 50 metros de profundidade, de acordo com a Empresa Pública Trem Metropolitano de Belo Horizonte S/A - Metrominas, controlada pelo Governo de Minas Gerais.

Durante a tarde, duas equipes compostas por três trabalhadores estiveram no bairro Barreiro. Os trabalhos devem durar seis meses e o objetivo é subsidiar os projetos de engenharia com informações sobre o subsolo, a fim de se obter amostras de solos, rochas e outras informações geofísicas relevantes.

A Linha 2 terá extensão de 10,5 quilômetros e ligará o Barreiro à região do Bairro Calafate. Estão previstas novas sete estações: Amazonas, Salgado Filho, Vista Alegre, Ferrugem, Mannesmam e Barreiro. A estação Nova Suíca será construída para o entroncamento das duas linhas.

Sondagem da Linha 3
Desde o dia 3 de setembro, a empresa mobiliza cinco equipes na realização da sondagem para a Linha 3 – trecho Savassi-Lagoinha. Até o momento, seis furos foram realizados, sendo dois na Praça Sete, dois em frente ao PSIU e outros dois no pátio inferior da Rodoviária.

A linha 3, que fará a ligação da região da Savassi à região da Lagoinha, terá 4,5 quilômetros de extensão, com seus pontos extremos nas avenidas Antônio Carlos e na Nossa Senhora do Carmo, cerca de um quarteirão acima da Contorno, passando pela Avenida Afonso Pena, Rua Pernambuco e o final da Av. Cristóvão Colombo.


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terça-feira, 25 de setembro de 2012

CBTU retoma contrato de construção da Linha 2 de BH

20/09/2012 - Revista Ferroviária

A Superintendência de Trens Urbanos de Belo Horizonte (CBTU BH) anunciou nesta semana a retomada do contrato com o Consórcio BH-Metrô, composto pela Via Dragados S/A e Mendes Júnior Trading e Engenharia S/A, responsável pela implantação do trecho Calafate-Barreiro da Linha 2 da capital mineira. Com a reativação do contrato, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) negociará com o Governo Federal a liberação dos recursos, que devem ser do PAC da Mobilidade. As obras estavam paralisadas desde abril de 2004, por falta da liberação de verbas. O valor atual do saldo do contrato com o Consórcio BH Metrô é de cerca de R$ 80 milhões.

O trecho já conta com obras de infraestrutura, contenções, drenagem, vedação, passarelas e passagens inferiores da Gameleira até o anel rodoviário. Agora serão realizados os serviços de infraestrutura, uma passagem inferior na Rua Benjamim Flores, outra passagem inferior na Rua Tupã, três passarelas, a transposição de parte da linha de carga e vedação de parte do trecho, entre a Gameleira e o anel rodoviário. Essas obras devem ficar prontas em dois anos, contando a partir da liberação dos recursos. Além disso, serão construídas as estações e implantados os sistemas de sinalização e rede área. Doze trens devem comprados para o trecho.

O projeto da Linha 2 de Belo Horizonte tem 19,5 km e 15 estações entre o Barreiro e o Hospital Santa Tereza, com trechos subterrâneos e em superfície. A implantação será em duas etapas, sendo a primeira do trecho em superfície e a segunda do subterrâneo. O trecho Calafate-Barreiro é em superfície e conta com 10,5 km e seis estações. Cerca de 300 mil usuários serão beneficiados com a conclusão do trecho.


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CBTU retoma contrato de construção da Linha 2 do metrô de Belo Horizonte

23/09/2012 - Revista Ferroviária

A Superintendência de Trens Urbanos de Belo Horizonte (CBTU BH) anunciou nesta semana a retomada do contrato com o Consórcio BH-Metrô
A Superintendência de Trens Urbanos de Belo Horizonte (CBTU BH) anunciou nesta semana a retomada do contrato com o Consórcio BH-Metrô, composto pela Via Dragados S/A e Mendes Júnior Trading e Engenharia S/A, responsável pela implantação do trecho Calafate-Barreiro da Linha 2 da capital mineira.
Com a reativação do contrato, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) negociará com o Governo Federal a liberação dos recursos, que devem ser do PAC da Mobilidade.
As obras estavam paralisadas desde abril de 2004, por falta da liberação de verbas. O valor atual do saldo do contrato com o Consórcio BH Metrô é de cerca de R$ 80 milhões.
O trecho já conta com obras de infraestrutura, contenções, drenagem, vedação, passarelas e passagens inferiores da Gameleira até o anel rodoviário.
Agora serão realizados os serviços de infraestrutura, uma passagem inferior na Rua Benjamim Flores, outra passagem inferior na Rua Tupã, três passarelas, a transposição de parte da linha de carga e vedação de parte do trecho, entre a Gameleira e o anel rodoviário.
Essas obras devem ficar prontas em dois anos, contando a partir da liberação dos recursos. Além disso, serão construídas as estações e implantados os sistemas de sinalização e rede área. Doze trens devem comprados para o trecho.
O projeto da Linha 2 de Belo Horizonte tem 19,5 km e 15 estações entre o Barreiro e o Hospital Santa Tereza, com trechos subterrâneos e em superfície. A implantação será em duas etapas, sendo a primeira do trecho em superfície e a segunda do subterrâneo.
O trecho Calafate-Barreiro é em superfície e conta com 10,5 km e seis estações. Cerca de 300 mil usuários serão beneficiados com a conclusão do trecho.

Edital da licitação sobre novas linhas do metrô de BH é publicado no DOM


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sábado, 15 de setembro de 2012

Belo Horizonte licita projeto básico das linhas 1, 2 e 3

13/09/2012 - G1 MG

A Empresa Pública Trem Metropolitano de Belo Horizonte (Metrominas) publicou, nesta quinta-feira (13), o aviso de licitação do projeto básico de engenharia das linhas 1, 2 e 3 do metrô. O custo está previsto em cerca de R$ 18,5 milhões para a expansão das linhas 1 e 2, e de R$ 14,6 milhões para os obras da linha 3. A Metrominas explicou que o projeto é importante para estabelecer os custos que vão possibilitar a elaboração do edital para as obras.

De acordo com a empresa, na linha 1 está prevista a reforma e melhoria das estações, aquisições de novos trens e o aperfeiçoamento dos sistemas elétricos e de comunicação. A ampliação até a estação do Novo Eldorado, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte também está entre as propostas. A linha 2, que está prevista para ter uma extensão de 10,5 km, ligará a Região do Barreiro ao bairro Calafate, na Região Oeste da capital, por meio de sete estações. Já a terceira linha, totalmente subterrânea e com 4,5 km de extensão, ligará a Savassi, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte ao bairro Lagoinha, na Região Oeste da cidade, com cinco estações previstas.

A entrega das propostas está prevista para o dia 30 de outubro, quando vai ocorrer a licitação. De acordo com a Metrominas, após a ordem de serviço, a obra será feita em 12 meses.

Todas as informações sobre o processo vão estar disponíveis no site do governo a partir desta sexta-feira (14).

Edital da licitação sobre novas linhas do metrô/BH é publicado

14/09/2012 - G1

Aviso foi publicado nesta quinta-feira (13) A entrega das propostas deve ser feita no dia 30 de outubro.

A Empresa Pública Trem Metropolitano de Belo Horizonte (Metrominas) publicou, nesta quinta-feira (13), o aviso de licitação do projeto básico de engenharia das linhas 1, 2 e 3 do metrô. O custo está previsto em cerca de R$ 18,5 milhões para a expansão das linhas 1 e 2, e de R$ 14,6 milhões para os obras da linha 3. A Metrominas explicou que o projeto é importante para estabelecer os custos que vão possibilitar a elaboração do edital para as obras.

De acordo com a empresa, na linha 1 está prevista a reforma e melhoria das estações, aquisições de novos trens e o aperfeiçoamento dos sistemas elétricos e de comunicação. A ampliação até a estação do Novo Eldorado, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte também está entre as propostas. A linha 2, que está prevista para ter uma extensão de 10,5 km, ligará a Região do Barreiro ao bairro Calafate, na Região Oeste da capital, por meio de sete estações. Já a terceira linha, totalmente subterrânea e com 4,5 km de extensão, ligará a Savassi, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte ao bairro Lagoinha, na Região Oeste da cidade, com cinco estações previstas.

A entrega das propostas está prevista para o dia 30 de outubro, quando vai ocorrer a licitação. De acordo com a Metrominas, após a ordem de serviço, a obra será feita em 12 meses.

Todas as informações sobre o processo vão estar disponíveis no site do governo a partir desta sexta-feira (14).

Fonte: Do G1 MG 

Iniciada mais uma etapa da expansão do metrô em BH

14/09/2012 - Estado de Minas

A Empresa Pública Trem Metropolitano de Belo Horizonte S.A. (Metrominas) divulgou o edital para contratação das empresas que vão prestar consultoria técnica na elaboração dos projetos de expansão da atual linha do trem metropolitano da capital, além de implantação de outras duas. O aviso de licitação foi publicado ontem no Diário Oficial do Estado (Minas Gerais). Os interessados devem ficar atentos ao prazo de entrega das propostas, que vai até o dia 30 de outubro.

O projeto básico de engenharia para a Linha 1 prevê reforma e melhoria das estações, aquisição de trens, melhoria de sistemas elétricos e de comunicações e ampliação do trecho até o Novo Eldorado. A implantação da Linha 2 será num trecho de 10,5 quilômetros, que ligará o Barreiro ao Bairro Calafate (Noroeste de BH). Está prevista a construção de sete estações: Amazonas, Salgado Filho, Vista Alegre, Ferrugem, Mannesmam e Barreiro. A Estação Nova Suíça será construída para o entroncamento com a linha atual.

A Linha 3, totalmente subterrânea, vai ligar a Savassi (Centro-Sul) à Lagoinha (Noroeste). Serão implantadas cinco estações: Lagoinha, Praça Sete, Palácio das Artes, Praça Tiradentes e Savassi. No começo do mês tiveram início as sondagens de solo desse trecho, de 4,5 quilômetros. Equipes da Progeo Engenharia, vencedora da licitação do serviço, iniciaram os trabalhos numa área isolada na Praça Sete, no quarteirão da Rua dos Carijós, entre Avenida Afonso Pena e Rua Espírito Santo, ao lado do antigo Cine Brasil. 

Os projetos, assim como os serviços de sondagem, são necessários para estabelecer os custos de elaboração dos editais para execução das obras. O custo do projeto está previsto em cerca de R$ 18,5 milhões para expansão da Linha 1 e implantação da Linha 2 e R$ 14,6 milhões para a Linha 3. A entrega das propostas está prevista para o dia 30 de outubro, quando ocorrerá a licitação. Depois da ordem de serviço, a execução dos trabalhos ocorrerá em 12 meses. Todas as informações sobre o processo de licitação estarão a partir de hoje no site www.metrominas.mg.gov.br.

A Metrominas é uma empresa pública criada em 1997, por meio da Lei Estadual 12.590, com a finalidade de planejar, implantar, operar e explorar os serviços de transporte de passageiros sobre trilhos na região metropolitana da capital. A empresa foi constituída sob a forma de sociedade anônima, com titularidade acionária do estado e participações das prefeituras de BH e Contagem.

A Empresa Pública Trem Metropolitano de Belo Horizonte (Metrominas) 

13/09/2012 - G1 MG

Aviso foi publicado nesta quinta-feira (13) A entrega das propostas deve ser feita no dia 30 de outubro.

A Empresa Pública Trem Metropolitano de Belo Horizonte (Metrominas) publicou, nesta quinta-feira (13), o aviso de licitação do projeto básico de engenharia das linhas 1, 2 e 3 do metrô. O custo está previsto em cerca de R$ 18,5 milhões para a expansão das linhas 1 e 2, e de R$ 14,6 milhões para os obras da linha 3. A Metrominas explicou que o projeto é importante para estabelecer os custos que vão possibilitar a elaboração do edital para as obras.

De acordo com a empresa, na linha 1 está prevista a reforma e melhoria das estações, aquisições de novos trens e o aperfeiçoamento dos sistemas elétricos e de comunicação. A ampliação até a estação do Novo Eldorado, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte também está entre as propostas. A linha 2, que está prevista para ter uma extensão de 10,5 km, ligará a Região do Barreiro ao bairro Calafate, na Região Oeste da capital, por meio de sete estações. Já a terceira linha, totalmente subterrânea e com 4,5 km de extensão, ligará a Savassi, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte ao bairro Lagoinha, na Região Oeste da cidade, com cinco estações previstas.

A entrega das propostas está prevista para o dia 30 de outubro, quando vai ocorrer a licitação. De acordo com a Metrominas, após a ordem de serviço, a obra será feita em 12 meses.

Todas as informações sobre o processo vão estar disponíveis no site do governo a partir desta sexta-feira (14).

Fonte: Do G1 MG 
 

Edital da licitação sobre novas linhas do metrô de BH é publicado no DOM

14/09/2012 - Estado de Minas

A Empresa Pública Trem Metropolitano de Belo Horizonte (Metrominas) publicou, nesta quinta-feira (13), o aviso de licitação do projeto básico de engenharia das linhas 1, 2 e 3 do metrô. O custo está previsto em cerca de R$ 18,5 milhões para a expansão das linhas 1 e 2, e de R$ 14,6 milhões para os obras da linha 3. A Metrominas explicou que o projeto é importante para estabelecer os custos que vão possibilitar a elaboração do edital para as obras. 

De acordo com a empresa, na linha 1 está prevista a reforma e melhoria das estações, aquisições de novos trens e o aperfeiçoamento dos sistemas elétricos e de comunicação. A ampliação até a estação do Novo Eldorado, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte também está entre as propostas. A linha 2, que está prevista para ter uma extensão de 10,5 km, ligará a Região do Barreiro ao bairro Calafate, na Região Oeste da capital, por meio de sete estações. Já a terceira linha, totalmente subterrânea e com 4,5 km de extensão, ligará a Savassi, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte ao bairro Lagoinha, na Região Oeste da cidade, com cinco estações previstas. 

A entrega das propostas está prevista para o dia 30 de outubro, quando vai ocorrer a licitação. De acordo com a Metrominas, após a ordem de serviço, a obra será feita em 12 meses. 

Todas as informações sobre o processo vão estar disponíveis no site do governo a partir desta sexta-feira (14).

    

sábado, 8 de setembro de 2012

BH inicia análise do solo para construção da Linha 3

03/09/2012 - G1 MG

Começaram, nesta segunda-feira (3), os trabalhos de análise do solo para a implantação da linha três do metrô que vai fazer o trajeto Savassi/Lagoinha. A operação foi realizada entre a Avenida Afonso Pena e a Rua Espírito Santo, na Região Centro-Sul da capital, onde os operários fizeram uma perfuração para obter amostras do terreno e levantar informações que vão orientar o projeto de engenharia.

Por meio da análise, será possível avaliar a resistência das camadas de solo e o nível subterrâneo da água. De acordo com a Secretaria de Transportes e Obras Públicas, serão feitas cerca de 150 perfurações ao longo do trecho.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Em BH, CBTU anuncia compra de 10 trens e diminuição do intervalo entre as viagens no horário de maior demanda

20/08/2012 - Estado de Minas

O edital que prevê a contratação de novos trens para todo o país já está pronto e deve ser publicado nos próximos dias

Reduzir o intervalo entre viagens no horário de pico para três minutos. Essa será a realidade, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em Belo Horizonte, assim que a frota de 25 trens que leva 215 mil passageiros todos os dias entre as estações Vilarinho, em Venda Nova, e Eldorado, em Contagem, tiver mais 10 composições. O edital que prevê a contratação de novos trens para todo o país já está pronto e deve ser publicado nos próximos dias. No entanto, o novo superintendente da CBTU em BH, Nilson Tadeu Ramos Nunes, admite que, depois da publicação, o projeto pode demorar até 43 meses, ou três anos e meio, para ser concluído. A compra prevista para Belo Horizonte está avaliada em R$ 211 milhões e, além de diminuir o intervalo no pico, pode possibilitar que mais vagões sejam acoplados às composições, aumentando a oferta de lugares para os passageiros, de acordo com a empresa.
 
“De imediato, a compra de carros vai aumentar a oferta em 50%. Mas a ideia é aumentar em 100%, mudando de quatro carros por trem para oito no pico. As estações já foram dimensionadas para esse tipo de operação, mas ainda serão necessários alguns ajustes”, diz Nilson Tadeu Ramos Nunes, no cargo desde o dia 3. Segundo ele, o reforço da linha 1 é a primeira ação de sua gestão, pois o gargalo de passageiros nos horários de pico é muito grande e precisa de melhorias.
 
Atualmente, a composição em Belo Horizonte, que serve a única linha de metrô existente na capital (Vilarinho/Eldorado), com 28 quilômetros de extensão, é composta de 25 trens. Cada trem possui quatro carros de passageiros, sendo dois motores e dois reboques. No horário de pico, segundo a CBTU, os intervalos entre as viagens variam de quatro a sete minutos. Com a aquisição das 10 composições, o tempo de espera vai cair para três minutos de intervalo entre a passagem de um trem e o próximo. Ainda será possível operar com composições maiores, que podem ser de oito carros, dobrando a oferta para os passageiros.
 
Usuário do metrô de segunda a sexta-feira para se deslocar até o trabalho, e eventualmente nos fins de semana, para ir até a Arena Independência, o analista de sistemas Ricardo José Ferreira Zannato, de 34 anos, espera um melhor atendimento nos horários de pico há anos. “Entrar em um dos vagões do metrô no fim da tarde é impossível, fica lotado. E o fato de ficar tão cheio também significa um calor insuportável. Precisamos de mais conforto com muita urgência”, afirma Zannato. Ele é morador do Bairro São Paulo, Nordeste de BH, trabalha na Cidade Industrial, em Contagem, na Grande BH, e por isso o transporte mais viável é o metrô. Zannato mora próximo à Estação Minas Shopping e trabalha perto da Estação Cidade Industrial. “É um sistema muito rápido, mas não é porque é mais veloz que temos que nos sujeitar a condições insalubres”, desabafa o analista de sistemas.
 
Plano de ação
 Há menos de um mês no cargo, Nilson Tadeu Ramos Nunes, que foi cedido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para exercer a nova função de superintendente da CBTU na capital, afirma que pretende implementar algumas medidas à frente do órgão. “A principal prioridade é a Linha 1 e a adequação da demanda à capacidade. Também pretendo estreitar os laços da empresa com a UFMG, por meio de duas parcerias que vão contribuir para a evolução técnica do órgão”, explica Nunes.
 
Segundo ele, uma das iniciativas é um programa de capacitação de profissionais, desde a base do sistema até o topo, ou dos mestres de linha até os engenheiros ferroviários. “Precisamos repor o conhecimento que sai do processo com as aposentadorias e capacitar cada vez mais todos os envolvidos. As pessoas passam nos concursos, mas, muitas vezes, não entram com a capacitação adequada, tanto no nível médio quanto no superior”, diz o superintendente.
 
O outro programa que ele pretende adotar em BH para se tornar um exemplo para todo o país é de desenvolvimento tecnológico na UFMG. “Somos altamente dependentes de tecnologia externa quando o assunto é o transporte metroferroviário. Temos uma universidade preparada que se encontra entre as melhores no ramo das patentes. A ideia é começar desenvolvendo pequenos componentes e evoluir para todo o sistema,” acrescenta.
 
Alerta para gargalos na expansão
O novo superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Belo Horizonte, Nilson Tadeu Ramos Nunes, reforça os alertas já feitos pela empresa com relação aos projetos de expansão do metrô divulgados pela Trem Metropolitano S. A. (Metrominas), empresa criada pelo governo estadual para desenvolver e implementar os novos projetos. Nunes acha muito complicada a implementação das linhas 2 (Barreiro/Calafate) e 3 (Savassi/Lagoinha) como vem sendo divulgado. Para ele, a ligação Barreiro/Calafate é um caminho que ficaria pela metade, além de jogar em um sistema que já sofre com gargalos uma demanda muito grande de passageiros vindos do Barreiro.
 
“O Barreiro é uma região importante e é um de nossos objetivos dentro do contexto da Linha 1. Mas ainda estamos levantando todos os projetos antigos para saber o que é viável ou não”, diz o superintendente. Ainda segundo ele, uma das possibilidades é criar um ramal que conecte a região à já existente linha 1. Sobre a conexão subterrânea prevista para ligar Savassi e Lagoinha, ele aponta problemas. “É complicado pensar nesse trecho dessa forma, por conta da manutenção. Como seriam levados os trens até o pátio do São Gabriel para reparos ou consertos?”, acrescenta o professor.
 
Parceria
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), a Metrominas foi criada com o objetivo de ser o novo órgãos gestor do metrô na Grande BH, em parceria com a iniciativa privada. De acordo com a Setop, ficou acertado que a linha 1 será transferida do governo federal para o estadual e a operação de todo o sistema ficará a cargo da nova empresa.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Ferrovia até Cianorte será restaurada, Mas Umuarama continuará sem trem...

25/07/2012 / Jornal Ilustrado

A estação de Cianorte foi inaugurada em 1972, com um prédio provisório. Somente no ano seguinte (1973) a estação teve o seu prédio definitivo construído.

Uma boa notícia... para a população de Cianorte: A reativação do trecho ferroviário de 92 quilômetros, entre Cianorte e Maringá, uma antiga reivindicação do setor, pode se tornar realidade. Um plano de recuperação do trecho da malha ferroviária Maringá/Cianorte, com cronograma de obras, deve ser apresentado pela América Latina Logística (ALL) até o dia 6 de setembro, conforme decisão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Segundo a direção da ALL no Paraná, a decisão está de acordo com os interesses da empresa, que já tem praticamente pronto o projeto.

Destinada ao transporte de cargas aos portos de Paranaguá (PR), a ferrovia atualmente opera somente até Maringá. O trecho Maringá-Cianorte foi desativado há 22 anos. Há também estudos de viabilidade que visam ampliar a malha ferroviária e o transporte por esse meio de Cianorte até Guairá, conforme projeto original que, inclusive, já desapropriou as terras por onde passaria a estrada. Além do transporte de açúcar, álcool e grãos, dos quais a região de influência do projeto é grande produtora, há outras indústrias e segmentos que demanda a estrutura de transporte.

Para que a linha volte a funcionar no entanto, seria necessário sua readequação para desviá-la do perímetro urbano, já que o Plano Diretor de Cianorte contém essa exigência, segundo informações da prefeitura do município. Para retirada da linha férrea do trecho onde está projetado o novo centro do município (Esplanada), necessitaria também de autorização da União, já que a ela pertence a infraestrutura instalada. A prefeitura de Cianorte já estaria negociando essa retirada com o Governo Federal, mas ainda não há uma resposta definitiva. No momento, a solução mais compatível, no caso de reativação da linha férrea, será que o trem circule somente até o Terminal do Calcário em Vidigal, onde poderia ser realizada a conexão com a linha para Maringá.

A estação de Cianorte foi inaugurada em 1972, com um prédio provisório. Somente no ano seguinte (1973) a estação teve o seu prédio definitivo construído. A estação é a terminal do ramal Ourinhos-Cianorte. Daqui a linha deveria seguir até Guaíra e Foz do Iguaçu, pelos projetos inaugurais. Existiam até planos mais antigos de se a unir a linha à E. F. Mate Laranjeira, em Guaíra, que na época da abertura da estação de Cianorte, já estava desativada. Por volta de 1980, os trens mistos entre Maringá e Cianorte foram desativados.

Ferrovia do Caiuá, para nós é uma eterna utopia!

Umuarama foi fundada em 1955 e, à época, o sucesso de vendas de terras rurais e urbanas e da colonicação só foi concretizado graças à promessa de que seria construída a Estrada de Ferro Noroeste do Paraná, ligando o Estado de São Paulo, passando pelo Paraná, ao Paraguai.

Até agora, mais de meio século depois, Umuarama e todos os outros municípios situados no antigo traçado da estrada de ferro entre Cianorte e Guaíra ainda esperam o cumprimento dessa antiga promessa, no início por parte dos colonizadores, nas décadas que vieram depois pelos políticos oportunistas em seus discursos nos palanques oficiais...

E essa ferrovia, que agora preferimos chamar de Ferrovia do Caiuá, continua – e seguirá – sendo “isca” para conquistar os votos do eleitorado, que em sua inocência e ignorância, ainda credita em promessas vãs. A verdade é que, ao que tudo indica, passará mais meio século e não estaremos vivos para assistir a chegada do tão sonhado trem a Umuarama.

Até porque se trata de uma obra bilionária, que só o governo federal poderia bancar; porque o antigo traçado hoje é inviável, pois está ocupado por lavouras e pastagens particulares, além de outros entraves burocráticos que surgirão pela frente caso for criado um novo projeto para a Ferrovia do Caiuá.

Todos os detalhes sobre esse polêmico assunto estão contidos numa reportagem especial da revista “Fatos”, publicada no início deste ano e que teve ampla repercussão na imprensa do Noroeste paranaense. Numa análise profunda, detalhada e totalmente sedimentada em registros fiéis e originais, este repórter mostra esta longa história que preferimos intitular de “O Calote do Século”. Vale conferir a matéria, na íntegra, no umuaramabyitalo.com.br

Uma edição-documento para ler, meditar e guardar para a posteridade, pois retrata uma importante página da História de nossa região, que muitos insistem em esquecer empurrando para debaixo do tapete do conformismo, uma saga que emperrou o desenvolvimento e que se arrasta, acreditem!, por mais de 50 anos... Um assunto que deveria estar sempre em pauta para discussões, mas lamentavelmente viveu durante muito tempo sob um véu de esquecimento e de cinismo politiqueiro! (Italo Fábio Casciola) 

PPP de ferrovias atrai 18 grupos para Minas

22/07/2012 - Hoje em Dia

O plano do governo estadual de revitalizar linhas férreas subutilizadas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e no Vale do Aço ganhou o apoio da iniciativa privada. A Secretaria de Estado de Gestão Metropolitana (Segem) informou que recebeu 18 inscrições de grupos (empresas individuais ou consórcio) que manifestaram interesse na Parceria Público-Privada (PPP) das ferrovias.

No dia 15 de junho, foi iniciado o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para identificar parceiros privados para o projeto, que contempla 21 municípios de Minas Gerais, com um traçado total de 500 quilômetros.

A Secretaria se concentra agora na verificação das inscrições para saber se toda a documentação entregue pelos interessados está dentro dos requisitos estabelecidos. Após essa fase, será aberto prazo para que as empresas enviem suas propostas para a execução da PPP. Da entrega das propostas à analise caso a caso serão demandados oito meses. A intenção é que em 2014 alguns trechos estejam iniciando a operação. A definição dos parceiros do governo estadual ocorrerá em 2013, segundo a Segem.

Foram alvos do PMI quatro lotes. O primeiro se refere ao trecho que vai de Sete Lagoas a Divinópolis, passando por Belo Horizonte. Nesse caso, ele atenderia à demanda crescente no Vetor Norte de Belo Horizonte. O segundo lote vai de Belo Horizonte a Brumadinho. O terceiro ligará Belo Horizonte a Conselheiro Lafaiete, com uma derivação até Ouro Preto. O quarto será na região do Vale do Aço.

Ainda será encomendado um estudo, orçado em R$ 5 milhões, para detectar trechos subutilizados, inutilizados e a projeção de demanda e necessidade de instalação de trilhos. De acordo com o secretário da Segem, Alexandre Silveira, em São Paulo, os trens metropolitanos transportam diariamente cerca de 4 milhões de passageiros. Para Belo Horizonte, ainda não se sabe a dimensão exata da demanda, o que também será alvo de estudos.

sábado, 7 de julho de 2012

Expansão do Metrô de BH pode gerar novo gargalo na cidade

05/07/2012 - Estado de Minas

A viabilidade das linhas 2 e 3 do metrô de Belo Horizonte, como foram apresentadas pela Trem Metropolitano S.A. (Metrominas), está sendo questionada pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e pelo Sindicato dos Metroviários (Sindimetro). Em audiência pública sexta-feira na Câmara Municipal, o representante da operadora federal dos trens da capital, Adão Guimarães Silva, afirmou que apenas a construção de metade da Linha 2 não vai atender os 283 mil moradores do Barreiro. Os passageiros dessa região têm, em sua maioria, o Centro como destino, mas chegarão apenas ao Calafate, onde será necessário ingressar nos já abarrotados vagões da Linha 1 (Eldorado/Vilarinho). “Não faz mais sentido (a Linha 2 tangenciar a Linha 1 no Calafate). Isso foi adaptado no projeto antigo por causa da transferência da rodoviária para lá, o que já não vai acontecer”, disse Silva. A Metrominas admite o gargalo e procura soluções.

Pela análise do representante da CBTU, a melhor solução seria concluir a Linha 2 inteira, do Barreiro ao Bairro Santa Tereza, na Região Leste, perto da área hospitalar, e passando pela Praça Sete. “O estudo da CBTU concluiu que o melhor itinerário seria Barreiro-Santa Tereza”, considera. Não é a primeira vez que técnicos da companhia criticam os projetos. A implantação de uma oficina e pátio de manobra subterrâneos na Linha 2 já foi considerada inviável por operadores da companhia.

Opostos na greve que paralisou o metrô por mais de um mês, CBTU e o Sindicato dos Metroviários concordam que o projeto precisa ser mudado. “Não faz nem sentido encontrar mais as duas linhas (1 e 2) no Calafate. O certo é ir direto do Barreiro à Praça Sete e Santa Tereza. Nem que seja preciso deixar a Linha 3 (Savassi-Lagoinha) para depois”, disse o vice-presidente do sindicato, Romeu José Machado Neto.

Savassi

A própria necessidade de uma linha subterrânea é contestada pelo sindicalista que representa os operadores dos trens da CBTU. “A primeira coisa a fazer quando se executa uma linha é pesquisar a origem e o destino. Isso não foi feito no trecho Lagoinha-Savassi. O metrô é para tirar das vias o grande fluxo de ônibus. Qual é o grande corredor de ônibus entre a Lagoinha e a Savassi?”, questiona. E conclui: “O sistema já não comporta o que tem, com a Linha 1 lotada todos os dias. Imagina injetar mais gente”, alerta Neto. 

O coordenador do projeto do metrô pela Prefeitura de Belo Horizonte, Márcio Duarte, admitiu que o projeto como está cria um gargalo na Estação Calafate. “Será uma questão operacional. Estamos fazendo estudos e simulações, em busca de soluções. Uma das respostas pode ser o trem da Linha 2 ingressar nos trilhos da Linha 1 e cumprir o restante de seu itinerário até o Centro”, afirma. 

De acordo com a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), a necessidade de adequação de recursos exigiu, em 2008, a elaboração de estudos para definição de prioridades nos investimentos do metrô. “Os recursos disponíveis atualmente não são suficientes para a execução da totalidade das linhas. Com esta modelagem, o metrô terá a possibilidade de transportar até 900 mil passageiros/dia, ou seja, quase quatro vezes o movimento atual, com um aumento do número de vagões para 240”, informa em nota a Setop.

Primeira perfuração vem aí

A expectativa da Metrominas é de que as primeiras perfurações para levantamentos de geotecnia do metrô de Belo Horizonte sejam marcadas na próxima semana e ocorra nos próximos dias. De acordo com a companhia, a ordem de serviço está para ser assinada. A licitação para os serviços de topografia ainda não teve um vencedor determinado, uma vez que na primeira concorrência todas as empresas foram consideradas inabilitadas e tiveram tempo para se adequar às exigências do trabalho.

domingo, 27 de maio de 2012

Falhas no metrô viram rotina em BH

04/05/2012 - Band

Em quatro meses, sistema de transporte testou a paciência dos passageiros 21 vezes

Os últimos quatro meses foram marcados por momentos de transtornos para os usuários do metrô de Belo Horizonte. O motivo é que o sistema de transporte público registrou 21 problemas em 120 dias.

Os incidentes variam entre panes na rede elétrica, falhas mecânicas nos trens e erros no sistema de bilhetagem, além da morte de uma mulher nos trilhos. Na manhã dessa quinta-feira, mais uma vez a paciência dos passageiros foi testada. Um dos trens teve sua circulação paralisada após as suas portas travarem.

Em 2011, foram registrados 43 falhas no sistema de transporte em Belo Horizonte, que recebe diariamente mais de mil pessoas em cada trem. De acordo com a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), “problemas podem acontecer, mas a manutenção é feita rotineiramente nos equipamentos".

Belo Horizonte conta hoje com 25 trens que fazem 290 viagens diárias. Mas engana-se quem acha que é o suficiente. O investimento público no setor está esquecido há mais de dez anos.  Prova disso é que os trens mais novos foram adquiridos em 2001.

A situação do sistema deve melhorar, já que o governo federal anunciou no último dia 25 R$ 3,1 bilhões para expansão e melhorias da rede.

sábado, 19 de maio de 2012

Obra do metrô de Belo Horizonte: atrasada, reduzida e defasada

17/05/2012 - Hoje em Dia

O atraso de mais de uma década na expansão do metrô de Belo Horizonte já condena à defasagem as linhas 2 e 3, que ainda não saíram do papel. Elas ligarão o Barreiro e a Savassi até a região Central. Enquanto se tenta desempacar parte de um projeto travado há mais de dez anos, especialistas afirmam que o poder público já deveria estar discutindo a implantação de outros percursos.

Foto: Flávio Tavares
Um dos próximos capítulos dessa novela será apresentado na quarta-feira (16). Serão conhecidas as empresas que vão disputar a licitação para os estudos de topografia e geotecnia para as linhas 2 e 3. No dia 22, será a vez da pesquisa de sondagem. Os levantamentos, orçados em R$ 8,3 milhões, devem ser realizados durante seis meses. E vão guiar a elaboração do projeto de expansão do metrô de BH, que demandará mais um ano. Somente depois desse prazo é que as obras podem começar, ou seja, no final de 2013.

O planejamento segue parte do plano diretor feito pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) há mais de dez anos. A proposta é modernizar a Linha 1 (Vilarinho-Eldorado), retomar até o Calafate as obras abandonadas do percurso 2 (Barreiro-Santa Tereza) e construir, a partir da Lagoinha, o ramal 3 (Pampulha-Savassi). 

Este último eixo foi “encolhido”. O projeto inicial previa a ligação até a Pampulha, o que não deve acontecer nesta fase. E como a linha 3 possui um trecho subterrâneo na rua Pernambuco e avenida Afonso Pena, mesmo com tecnologias para redução de impactos, se espera transtornos no trânsito de BH, já bastante caótico. 

O presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô de São Paulo (AEAME-SP), José Geraldo Baião, diz que, na superfície, os impactos da obra subterrânea ocorrem apenas onde serão construídas as estações e nos poços de ventilação.

Uma das técnicas para reduzir os transtornos é construir de baixo para cima. “A topografia determina a escolha do método. A profundidade das estações varia, podendo chegar a mais de 60 metros”, explica. A Copasa informou que haverá poucas interferências em sua tubulação, já que o metrô passará abaixo das redes.

Segundo o chefe do Departamento de Engenharia dos Transportes e Geotecnia da UFMG, Nílson Tadeu Nunes, as linhas podem passar até abaixo de rios, mas deve-se atentar para a obra sob prédios antigos. “No Rio de Janeiro, os trens reduzem a velocidade nesses pontos”, cita. Para Nunes, no entanto, o projeto proposto para a capital mineira só irá “fazer cócegas” no problema de mobilidade.

A Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop) informou que o ramal 1 receberá duas novas estações: a Novo Eldorado (em Contagem) e Calafate II (para conexão com a linha 2). Ao final das obras, o eixo terá 30 quilômetros de extensão, 20 estações e 32 trens circulando. O trecho 2 terá dez quilômetros, seis estações e sete trens. O trajeto 3 terá 4,5 quilômetros, cinco estações e cinco trens.

Os recursos para o metrô só foram confirmados no último dia 24 de abril pela presidente Dilma Rousseff. No entanto, ainda não foram liberados os R$ 3,16 bilhões, que serão divididos em R$ 1 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana, R$ 1,13 bilhão em empréstimo e o restante vindo das prefeituras de BH e Contagem, Estado e empresas privadas.

Segundo a CBTU, que não respondeu nenhuma questão sobre o projeto de expansão do metrô, 215 mil pessoas utilizam o sistema diariamente. A previsão é a de que o número suba para 800 mil ao final da obra. O desatualizado site da CBTU previa que, em 2009, caso as três linhas já estivessem operando, o sistema transportaria 1,3 milhão de usuários por dia, e que esse número subiria para 1,47 milhão em 2019.

Obra do metrô de Belo Horizonte: atrasada, reduzida e defasada

17/05/2012 - Hoje em Dia

O atraso de mais de uma década na expansão do metrô de Belo Horizonte já condena à defasagem as linhas 2 e 3, que ainda não saíram do papel. Elas ligarão o Barreiro e a Savassi até a região Central. Enquanto se tenta desempacar parte de um projeto travado há mais de dez anos, especialistas afirmam que o poder público já deveria estar discutindo a implantação de outros percursos.

Foto: Flávio Tavares
Um dos próximos capítulos dessa novela será apresentado na quarta-feira (16). Serão conhecidas as empresas que vão disputar a licitação para os estudos de topografia e geotecnia para as linhas 2 e 3. No dia 22, será a vez da pesquisa de sondagem. Os levantamentos, orçados em R$ 8,3 milhões, devem ser realizados durante seis meses. E vão guiar a elaboração do projeto de expansão do metrô de BH, que demandará mais um ano. Somente depois desse prazo é que as obras podem começar, ou seja, no final de 2013.

O planejamento segue parte do plano diretor feito pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) há mais de dez anos. A proposta é modernizar a Linha 1 (Vilarinho-Eldorado), retomar até o Calafate as obras abandonadas do percurso 2 (Barreiro-Santa Tereza) e construir, a partir da Lagoinha, o ramal 3 (Pampulha-Savassi). 

Este último eixo foi “encolhido”. O projeto inicial previa a ligação até a Pampulha, o que não deve acontecer nesta fase. E como a linha 3 possui um trecho subterrâneo na rua Pernambuco e avenida Afonso Pena, mesmo com tecnologias para redução de impactos, se espera transtornos no trânsito de BH, já bastante caótico. 

O presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô de São Paulo (AEAME-SP), José Geraldo Baião, diz que, na superfície, os impactos da obra subterrânea ocorrem apenas onde serão construídas as estações e nos poços de ventilação.

Uma das técnicas para reduzir os transtornos é construir de baixo para cima. “A topografia determina a escolha do método. A profundidade das estações varia, podendo chegar a mais de 60 metros”, explica. A Copasa informou que haverá poucas interferências em sua tubulação, já que o metrô passará abaixo das redes.

Segundo o chefe do Departamento de Engenharia dos Transportes e Geotecnia da UFMG, Nílson Tadeu Nunes, as linhas podem passar até abaixo de rios, mas deve-se atentar para a obra sob prédios antigos. “No Rio de Janeiro, os trens reduzem a velocidade nesses pontos”, cita. Para Nunes, no entanto, o projeto proposto para a capital mineira só irá “fazer cócegas” no problema de mobilidade.

A Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop) informou que o ramal 1 receberá duas novas estações: a Novo Eldorado (em Contagem) e Calafate II (para conexão com a linha 2). Ao final das obras, o eixo terá 30 quilômetros de extensão, 20 estações e 32 trens circulando. O trecho 2 terá dez quilômetros, seis estações e sete trens. O trajeto 3 terá 4,5 quilômetros, cinco estações e cinco trens.

Os recursos para o metrô só foram confirmados no último dia 24 de abril pela presidente Dilma Rousseff. No entanto, ainda não foram liberados os R$ 3,16 bilhões, que serão divididos em R$ 1 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana, R$ 1,13 bilhão em empréstimo e o restante vindo das prefeituras de BH e Contagem, Estado e empresas privadas.

Segundo a CBTU, que não respondeu nenhuma questão sobre o projeto de expansão do metrô, 215 mil pessoas utilizam o sistema diariamente. A previsão é a de que o número suba para 800 mil ao final da obra. O desatualizado site da CBTU previa que, em 2009, caso as três linhas já estivessem operando, o sistema transportaria 1,3 milhão de usuários por dia, e que esse número subiria para 1,47 milhão em 2019.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

BH: bilhões não garantem metrô antes da Copa

26/04/2012 - CBTU

União só oficializou ontem a liberação de recursos para expansão da linha 1 e criação das linhas 2 e 3

Após uma série de adiamentos, o Ministério das Cidades oficializou ontem a liberação da verba para a expansão do metrô de Belo Horizonte e obras de infraestrutura viária na região metropolitana. As obras devem terminar só após a Copa do Mundo de 2014.

A capital está na lista dos municípios contemplados pelo chamado “PAC da Mobilidade”. A cidade receberá quase R$ 2 bilhões em repasses diretos e financiamentos da União para a expansão e ampliação da rede ferroviária e a construção de terminais de ônibus – o mesmo montante que já havia sido anunciado no ano passado pela presidente Dilma Rousseff em visita à capital. Outros R$ 1,1 bilhão serão aplicados pelos governos estadual, municipal e pela iniciativa privada.

Com as intervenções, a capacidade do metrô passará dos atuais 200 mil passageiros/dia para 980 mil usuários/dia. Além da expansão do sistema sobre trilhos, R$ 128 milhões serão aplicados na criação de um corredor de ônibus no Complexo da Lagoinha. Também foram anunciados R$ 135 milhões para a construção de terminais metropolitanos de integração de transporte em sete cidades da Grande BH.

Em Brasília, o governador de Minas, Antonio Anastasia, determinou a criação de comissões que ficarão responsáveis por analisar o edital de licitação das obras.

Em março, o governo estadual publicou os avisos de licitação para a contratação de serviços de topografia referentes à expansão do metrô.