domingo, 11 de outubro de 2015

Projeto de lei quer estender horário de funcionamento do metrô de BH em uma hora

08/10/2015 - Estado de Minas

O metrô de Belo Horizonte poderá ter seu horário estendido a partir do ano que vem. Está tramitando na Câmara dos Vereadores desde 2013, um Projeto de Lei (PL) que visa a alteração do horário dos trens que atendem a capital em pelo menos uma hora. Atualmente, os vagões funcionam das 05h às 23h e o objetivo é que eles circulem até à 0h. O autor do projeto é o vereador Joel Moreira Filho (PTC).

"O Objetivo é atender melhor os estudantes, trabalhadores e torcedores que vão ao Estádio Independência. Já fizemos audiências públicas sobre isso e acredito que esta mudança seria muito importante para a população de Belo Horizonte. O nosso metrô não atende toda a cidade, mas pode auxiliar melhor o cidadão”, disse.

Ainda segundo o vereador, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) já alegou que os trens eram antigos e, por isso, não haveria a possibilidade de prorrogar o horário de funcionamento do metrô. "Agora o cenário é diferente, já que novos vagões estão em funcionamento”, concluiu o vereador.

O projeto está para ser apreciado no plenário da Câmara em primeiro turno até o fim deste ano. Se aprovada, ela ainda precisará ser votada novamente e sancionada pelo prefeito Marcio Lacerda.

sábado, 29 de agosto de 2015

Metrô de BH passará de 25 para 35 trens neste semestre

28/08/2015 - O Tempo

O metrô de Belo Horizonte deve contar com 10 trens a mais em funcionamento a partir da segunda quinzena de setembro. Com as novas composições, o metrô da capital passa das atuais 25 para 35 composições. 

O recurso para a ampliação do metrô partiu do governo federal por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e foi repassado pelo Ministério das Cidades à CBTU. O investimento feito na aquisição da nova frota foi de R$ 171,9 milhões. 

Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a última fase de testes das novas composições termina no dia 13 de setembro. Durante o período de testes, que começa no próximo dia 3, os novos trens circularão pelas estações, mas não abrirão as portas para passageiros. O embarque não será permitido. 

Apesar da previsão do Sindicato dos Metroviários (SindiMetro) de Minas Gerais para o funcionamento das composições já a partir do dia 15 de setembro, a CBTU não confirma, mas informou que está trabalhando para que o funcionamento comece o mais rápido possível, ainda no segundo semestre deste ano. 

O início da operação acontecerá junto aos trens antigos. Com isso, os trens antigos serão acoplados entre si, de forma gradativa. Ou seja, ao invés de terem apenas quatro vagões, as composições antigas passarão a ter oito. 

Cada nova composição tem quatro carros com capacidade média para transportar 1.300 passageiros por viagem. Com a incorporação dos novos trens, a CBTU espera ampliar em cerca de 50% a oferta de transporte na capital e reegião metropolitana.? 

?Ainda conforme o SindiMetro, não será possível aumentar o número de viagens, uma vez que, para isso, deveria se mexer também na sinalização, demandando um investimento de cerca de R$ 5 milhões. 

As novas composições, além de ar condicionado, também tem uma melhor sinalização de posicionamento, melhor sinalização interna para o usuário, a possibilidade de se mudar de vagão já dentro do metrô, melhor acessibilidade para cadeirantes, comunicação com maquinista e maior orientação sobre a localização à pessoas com deficiência auditiva. 

Além disso, os novos trens são mais leves e consomem em cerca de 30% a menos de energia, já que utilizam um sistema de frenagem que gera energia reaproveitável.

Fonte: O Tempo
Publicada em:: 28/08/2015

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Novas composições do metrô de BH já deveria estar nos trilhos

26/07/2015 - Hoje em Dia

O metrô de Belo Horizonte deveria operar, no mês que vem, com uma capacidade ampliada de 50% no volume de passageiros, ou seja, dos 220 mil ao dia para 340 mil. Pelo cronograma de aquisição de dez novos trens, anunciado pelo governo federal em novembro passado, todos estariam nos trilhos em agosto. Até agora, porém, não transportaram ninguém.

Lucas Prates/Hoje em Dia

Um investimento de R$ 171,9 milhões destinado a desafogar o sistema, mas que ainda não resultou em benefícios. Os veículos, adquiridos de uma empresa espanhola e montados em São Paulo, estão estacionados nos pátios de manutenção das estações São Gabriel e Eldorado. 

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) argumenta que as composições estão em teste e insiste em dizer que o processo segue dentro do programado. No entanto, quando a suplementação da frota foi anunciada, a promessa era colocar as composições em operação da seguinte forma: uma em janeiro, uma em março, uma em abril, duas em maio, duas em junho, duas em julho e a última em agosto.

Enquanto isso, passageiros se espremem nos vagões de composições antigas, com mais de 30 anos de uso, principalmente nos horários de pico. Fora o desconforto: quanto mais cheio, mais quente. Os trens não têm ar-condicionado. 

"A sensação é que estamos em um forno. Não tem passagem de ar, e o aperto é grande", diz a auxiliar administrativa Patrícia Mourão, de 26 anos.

De acordo com a assessoria de imprensa da CBTU, que não disponibilizou nenhum técnico para explicar a demora na instalação dos novos vagões, as composições passam por testes de comissionamento, obrigatórios antes da entrada em operação. 

Segurança

Nos testes, são verificados sistemas de freios, conjuntos pneumáticos, portas, iluminação, performance, informações ao passageiros, dentre outras especificações técnicas. Agora, em uma nova estimativa, a CBTU pretende colocar as composições em atividade "no segundo semestre deste ano, de forma gradativa", mas não especifica datas.

Para o Sindicato dos Metroviários (Sindimetro), a demora é resultado de falha no cronograma. "Os testes são imprescindíveis para que o novo dispositivo comece a operar. Isso requer tempo para que os ajustes necessários sejam feitos de forma a garantir a segurança de usuários e funcionários", explica o vice-presidente Romeu José Machado Neto. 

Além de mais modernas, as novas composições têm ar-condicionado e vagões integrados. Painéis eletrônicos informam aos passageiros o nome da estação que se aproxima.

Os veículos têm, ainda, tecnologias sustentáveis, como iluminação por LED, mais econômica e durável que a convencional. 

Informações: Hoje em Dia

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Metrô de Belo Horizonte pode ter horário estendido

23/06/2015 - O Tempo

Pensando nos usuários do metrô de Belo Horizonte que necessitam do serviço até mais tarde, o vereador Joel Moreira (PTC) defende projeto de ampliação do horário de funcionamento do sistema na capital. No texto, o parlamentar propõe que os trens circulem até meia-noite – e não até as 23h, como ocorre atualmente. 

"Muitos estudantes me procuraram reclamando que o metrô daqui fecha muito cedo. Então apresentei projeto para que o horário fosse estendido", destaca. De acordo com o parlamentar, o aumento de uma hora no expediente não afetaria na manutenção dos trens e demais componentes do metrô. "A manutenção, feita de 0h às 5h40, não seria afetada. Poderíamos atender até 10% a mais do público que atendemos hoje, que é de aproximadamente 200 mil passageiros", ressalta. "Isso garantiria muito mais qualidade de vida para trabalhadores e estudantes", completa. 

De acordo com o vereador o projeto foi apresentado em 2013, já passou pelas comissões e aguarda votação em plenário. Ele alega que o texto é legal, porque regulamenta serviço que, apesar de ser executado por órgão federal, é praticado no município. 

Ainda segundo Moreira, em audiência pública de 2014, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) – responsável pelo serviço – teria se comprometido a analisar a proposta, mas nenhum estudo foi apresentado. A reportagem tentou entrar em contato com a companhia durante toda a tarde desta segunda, mas não foi atendida. 

Usuários. "Às vezes tenho que sair mais tarde do trabalho e não consigo pegar o metrô", afirma o representante comercial Bruno Castro, 35. Ele conta que, quando isso acontece, precisa usar dois ônibus. 

"Aprovo demais esse novo horário de meia-noite. Seria ideal para mim e muitos outros que dependem do serviço", afirma o representante comercial. 

Fonte: O Tempo
Publicada em:: 23/06/2015

terça-feira, 2 de junho de 2015

Investimentos no metrô de BH serão adiados, diz ministro

02/06/2015 - EM

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), reúne-se nesta terça-feira em Belo Horizonte com o governador Fernando Pimentel (PT) e com o prefeito Marcio Lacerda (PSB) para definir os próximos passos do projeto de expansão do metrô da capital, investimentos em habitação na região metropolitana e ações de saneamento. Em meio ao cenário de cortes nas receitas previstas no Orçamento da União – a pasta das Cidades foi a mais afetada, com bloqueio de R$ 17,2 bilhões – Kassab admite que em 2015 ocorrerão "deslizamentos nos investimentos", com gastos sendo adiados para os próximos anos. Ainda não há sequer data para o início das obras do metrô, mas o ministro diz que espera manter o cronograma de execução e conta com melhorias no cenário econômico para retomar o nível dos investimentos em infraestrutura.

A primeira etapa da ampliação do metrô ocorrerá em Contagem, com a extensão de cerca de 2,5 quilômetros na linha 1, que terá uma nova estação no Bairro Novo Eldorado. Lá, o trem fará conexão com linhas de ônibus que virão de municípios vizinhos da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). "As equipes técnicas já chegaram à conclusão de que a obra deverá se iniciar pela ampliação da linha 1. Vamos modernizar o trecho já existente, que atenderá um público de 900 mil passageiros", afirmou Kassab, em entrevista nessa segunda-feira ao Estado de Minas.

O ministro admitiu que os ajustes determinados pelo Palácio no Planalto para que a economia do país volte a crescer farão com que alguns gastos previstos para este ano sejam empurrados para os próximos, mas aposta que esse movimento não vai impactar tanto o prazo final das obras. "Este ano haverá deslizamentos de investimentos, mas, essa é uma obra de longo prazo e os recursos estarão garantidos", explicou Kassab.

Com o projeto de modernização da linha 1 (Eldorado/Vilarinho), que prevê melhorias nas estações e substituição dos trens usados hoje, a intenção é tornar a viagem mais rápida e confortável para os usuários e ampliar o número de passageiros, passando dos 220 mil atuais para cerca de 900 mil. Já a construção das novas linhas do metrô de Belo Horizonte – linha 2, entre o Barreiro e o Bairro Nova Suíça; e linha 3, entre a Savassi e a Estação Lagoinha – devem ficar para o segundo semestre de 2016 ou 2017.

No cronograma inicial, apresentado em 2011, quando a obra de ampliação do metrô foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades, a previsão era de que as melhorias na linha 1 estariam prontas em 2015, com as novas máquinas em operação e as estações já revitalizadas. Já a promessa de entrega dos dois novos trechos do metrô nem é mais considerada pelas equipes técnicas que coordenam a obra. Em 2011, o governo federal esperava a conclusão do novo metrô da capital mineira em 2017.

As novas máquinas, que substituirão os trens em operação atualmente, já começaram a chegar a Belo Horizonte. Ao preço de R$ 172 milhões, cinco trens mais modernos foram entregues à Companhia Brasileira de Transporte Urbana (CBTU) em novembro do ano passado, mas devem permanecer parados por um longo tempo, uma vez que só poderão entrar em operação quanto o sistema for inteiramente adaptado. O Ministério das Cidades não tem uma previsão de quando as obras de modernização na linha 1 ficarão prontas.

Duas perguntas para Gilberto Kassab

A ampliação do metrô se tornou uma obra de ficção para os belo-horizontinos. Apesar de muitas promessas, o projeto já passou por vários adiamentos. Quando finalmente começará?

As equipes técnicas já chegaram conclusão de que a obra deverá se iniciar na  ampliação da linha 1. Vamos modernizar o trecho já existente, que atenderá um público de 900 mil assageiros, muito superior aos 220 mil atuais. O trecho também será estendido até a stação do Novo Eldorado, em Contagem. Este ano haverá deslizamentos de investimentos, mas, essa é uma obra de longo prazo e os recursos estarão garantidos. Foi apontada como prioridade pela presidenta Dilma. Estamos tranquilos em relação a essa obra daqui para frente e não deixaremos de cumprir os compromissos para o metrô. No encontro e hoje vamos analisar alguns pontos desse projeto.

O anúncio de contingenciamento no Orçamento da União atingiu em cheio o Ministério das Cidades, que teve o maior corte – R$ 17,2 bilhões. Como a pasta, que coordena as principais ações de mobilidade nas grandes cidades, vai gerenciar tamanho bloqueio?

Estamos disciplinados nos deveres de casa. Em alguns ministérios, obras que não forem feitas este ano não serão feitas nunca mais. Na pasta das Cidades, é diferente. São obras grandes, feitas a longo prazo, entre oito e 10anos. No ministério haverá deslizamentos. Em uma obra de longo prazo, esses reajustes não alteram nem o cronograma nem os prazos de entrega. Todos sabem que este ano os ajustes impõem certas restrições devido ao cenário econômico, mas a ideia é retomar os níveis de investimentos o mais rápido possível.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Ministro anuncia recurso de R$1,75 bi para metrô de BH

28/05/2015 - O Tempo


Anuncio foi feito em encontro sobre mobilidade urbana e transporte na capital mineira
  
Nathália Lacerda e Delma Lopes


Metrô de Belo Horizonte
Metrô de Belo Horizonte
créditos: Reprodução
 
Mesmo após anúncio de corte orçamentário de quase R$ 70 bi, o governo federal assegura investimento de R$1,75 bi no metrô de Belo Horizonte. Os porta-vozes foram o Ministro das Cidades, Gilberto Kassab e o secretário nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, Dário Rais, que participam de encontro sobre mobilidade urbana e transporte, nesta quinta-feira (28), na capital mineira.
 
De acordo com o secretário, as prioridades na utilização dos recursos deve ser definida ainda neste primeiro semestre.
 
"Os recursos são provenientes do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS", explicou o representante do governo. Os projetos para modernização e ampliação do sistema metroviário da capital foram idealizados pelo Município, Estado e União e estão em fase de análise.
 
Rais explicou que, a Linha 1 Eldorado/Vilarinho deve ser a primeira contemplada, já que se tratará de modernização. Já as linhas 2 Barreiro/Calafate e a 3Savassi/Lagoinha englobam implantação e modernização, o que deverá ficar para um segundo momento.  "Os projetos estão em fase  de análise técnica, mas a meta é que até o fim deste primeiro semestre teremos um resultado sobre a destinação dos recursos, e se a execução será através de parceria público privada ou não", garantiu o secretário.
 
Relembre
Ao anunciar o corte orçamentário, o governo federal prejudicou as emendas parlamentares, tirando dos estados e municípios R$ 21,4 bilhões em pequenas intervenções. No caso das emendas coletivas e de bancadas, todas foram bloqueadas. Neste grupo, estariam as obras em Minas Gerais que devem perder cerca de R$ 750 milhões.
 
De acordo com apuração feita pelo jornal O TEMPO, e publicada em reportagem no sábado (23), na lista estavam recursos para metrô, Anel Rodoviário e infraestrutura em saúde e saneamento básico.
 
Ao todo, 23 emendas para a bancada mineira na Câmara dos Deputados não serão atendidas. O setor mais prejudicado em Minas é a área da saúde. Cerca de R$ 110 milhões deixarão de ser repassados. O valor seria destinado à aquisição de materiais e equipamentos e à reforma de unidades especializadas de saúde.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Sem investimentos, BH assiste à expansão do metrô em outras capitais do país

02/04/2015 - O Estado de Minas

Enquanto os investimentos para a ampliação no metrô de Belo Horizonte seguem indefinidos, sem previsão de gastos em 2015, as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Salvador asseguraram nos últimos três anos o financiamento de mais de R$ 9 bilhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras em seus sistemas de trens metropolitanos. Assim como a capital mineira, as quatro outras capitais foram incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades, mas, ao contrário de BH – para onde foram reservados pelo banco R$ 1 bilhão –, elas já estão com obras em andamento. Para piorar a situação, a reunião que tentaria definir os primeiros passos do projeto de ampliação do metrô em BH, que estava marcada para fevereiro, entre governo de Minas e o Ministério das Cidades, foi cancelada e ainda não tem nova data para ocorrer. 

Segundo a assessoria do BNDES, a linha de crédito para a construção de dois novos trechos do metrô de BH – Linha 2 (Barreiro - Nova Suíça) e Linha 3 (Savassi – Lagoinha) e a ampliação do trecho já existente estão previstas no programa há mais de dois anos, mas a liberação só pode ocorrer após a apresentação dos projetos executivos para as obras. O órgão ressalta que entre os projetos de mobilidade já aprovados nos últimos anos estão grandes obras de outras capitais e que o banco tem a intenção de participar do financiamento da obra na capital mineira. Por meio de nota, o banco informou que a liberação de recursos para o metrô de BH segue "em perspectiva" e que foram liberados R$ 417 milhões para ações de mobilidade na implantação do BRT e para obras de requalificação do Vetor Norte e do entorno do aeroporto de Confins. 

Em maio do ano passado, o então governador de Minas, Alberto Pinto Coelho (PP), enviou para Brasília o projeto de ampliação da Linha 3 e anunciou a conclusão no projeto da Linha 2. Mas as equipes técnicas da pasta das Cidades e da Caixa Econômica Federal (CEF) pediram maiores detalhes no projeto e apontaram a falta de documentação necessária para aprovação da obra. Nos meses que antecederam a eleição para o governo de Minas, o tema virou um cabo de guerra entre PT e PSDB, com os partidos apresentando versões diferentes sobre os motivos para os atrasos nas obras e responsabilizando os adversários. Enquanto os políticos mineiros batiam cabeça, nas outras cidades os recursos começaram a ser aplicados. 

EM OBRAS A capital fluminense foi a que conseguiu aprovar empréstimo de forma mais rápida desde o lançamento do programa federal. Em março de 2013, o BNDES assinou a liberação de R$ 4,3 bilhões para o governo do Rio implantar o metrô que ligará o bairro de Ipanema, na Zona Sul, a Barra da Tijuca, na Zona Oeste. No mesmo projeto está prevista a expansão da estação General Osório, em Ipanema, e o trecho de interligação entre a Linha 1 e a nova linha que está sendo construída. Ao todo serão 16 quilômetros de novos trilhos e sete novas estações. 

Em dezembro de 2013, no mesmo ano que os recursos foram liberados, a máquina de perfuração e escavação chamada de "tatuzão" entrou em operação no Rio de Janeiro, marcando o início das obras. O então governador Sérgio Cabral (PMDB) prometeu a inauguração do trecho ainda em 2015. Mas, com a paralisação das obras por três meses – entre maio e julho do ano passado – por causa de um afundamento no solo, o início da operação foi adiado para o ano que vem. O atual governador fluminense, Luiz Fernando Pezão (PMDB), garante que o metrô estará em funcionamento antes das Olimpíadas do Rio, em julho do ano que vem. 

A capital paulista também convive com adiamentos e atrasos no início da operação dos novos trechos do metrô. Entretanto, os paulistas já acompanham as obras de ampliação, que têm recursos liberados. Em junho do ano passado, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinaram contrato de financiamento no valor de R$ 1,7 bilhão para a construção da Linha 6 (Laranja) do metrô de São Paulo, trecho que ligará os bairros de Brasilândia até São Joaquim, nas zonas Noroeste e Oeste. A nova linha terá uma extensão de 13,3 quilômetros e 15 estações, além de um pátio para manutenção e estacionamento para 20 trens. No final do ano passado, o BNDES aprovou mais um financiamento de R$ 982 milhões para o governo de São Paulo, destinado à compra de 35 trens para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. 

Para a construção do metrô em Salvador, que teve o primeiro trecho inaugurado em junho do ano passado, o BNDES financiou R$ 1,3 bilhão, recurso usado também nos estudos e elaboração de projetos para uma nova linha que ligará a capital baiana até o município vizinho Lauro de Freitas. A inauguração contou com a presença de adversários políticos na Bahia, o ex-governador Jaques Wagner (PT) e o prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM). Em Fortaleza, o banco financiou R$ 1 bilhão para a implantação da Linha Leste, que vai ligar o centro da capital cearense até a Avenida Santos Dumont. A assinatura do financiamento ocorreu em julho do ano passado e até o final do ano cerca de R$ 200 milhões já tinham sido investidos. O trecho terá 12,4 quilômetros e 13 estações, partindo da estação central Chico da Silva até a estação Edson Queiroz. Outro trecho do metrô de Fortaleza foi inaugurado em outubro do ano passado.

Fonte: Estado de Minas
Publicada em:: 02/04/2015

sexta-feira, 20 de março de 2015

BH cobra de Dilma apoio para metrô

07/04/2010 - O Estado de São Paulo

Durante evento na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), a ex-ministra chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, foi cobrada hoje sobre a falta de investimentos para a ampliação do metrô de Belo Horizonte. "Para nós, ministra, há muitos anos é uma demanda importantíssima para Minas", reclamou o presidente da Fiemg, Robson Braga de Andrade no encerramento da solenidade. "O metrô de Belo Horizonte tem tido poucos recursos e a gente tem recebido realmente pouco apoio do governo federal".

Antes, ao conceder entrevista à rádio Itatiaia, Dilma já havia sido questionada sobre o assunto. Ela observou que os investimentos para construção e ampliação dos trens urbanos estão previstos na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

"Na questão da mobilidade (urbana), vai ter uma dotação muito significativa para metrô. Então, como nós não escolhemos sem discussão, vamos fazer metrô para cidades acima de três milhões de habitantes (incluindo as regiões metropolitanas). É essa a proposta do PAC 2. Vamos deixar o projeto, vamos deixar tudo pronto e, se possível, se o prefeito achar adequado, ele licite e a gente já começa fazendo em 2011", prometeu.

No encontro com os empresários mineiros, a pré-candidata petista ressaltou que está previsto no PAC 2 obras no Anel Rodoviário e um edital para a licitação já foi publicado. "É um projeto que vamos fazer a licitação agora e vai integrar esse legado que o presidente Lula deixou e deixa pronto para o próximo governo, que é o PAC 2".

Pacote revive sonho do metrô

30/3/2010 - O Tempo (MG)

Brasília. A Prefeitura de Belo Horizonte irá discutir com o governo federal, entre abril e junho, a inclusão do projeto do metrô da capital no pacote de R$ 18 bilhões para investimentos em mobilidade urbana que integra a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A ideia é pleitear junto à União cerca de R$ 1,5 bilhão desse montante para a conclusão da linha 1 (Vilarinho/Eldorado) e a construção das linhas 2 (Calafate/Barreiro) e 3 (Savassi/Lagoinha). O custo total do projeto seria de R$ 3,5 bilhões, sendo R$ 2 bilhões financiados pelo Estado, pelo município e pela iniciativa privada.]

"O nosso principal projeto é o metrô. Mas precisamos de transferência voluntária e não de financiamento. O PAC 1 só contemplou o projeto executivo. Vamos aguardar para sermos convocados e apresentarmos a proposta", disse o prefeito Marcio Lacerda (PSB), logo após o lançamento do PAC 2. Segundo ele, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), teria garantido a inclusão do metrô entre as prioridades da nova etapa do programa, prevista para abranger a maioria de suas ações entre 2011 e 2014.

Ainda de acordo com Lacerda, a estimativa com a construção do metrô é aumentar o número de pessoas transportadas pelo sistema das atuais 160 mil para perto de 1 milhão de passageiros por dia. "Temos até junho para apresentar nossas demandas".

Outro projeto na área de mobilidade com a expectativa de recursos dentro do programa é a implantação em algumas das principais avenidas da cidade do Bus Rapid Transit (BRT), que são corredores expressos de ônibus. A prefeitura também quer a inclusão no PAC 2 de pelo menos oito obras para o controle de inundações (orçadas em R$ 1 bilhão), para o saneamento da Pampulha, a construção de mais Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e escolas em regiões carentes.

Critérios. De acordo com o governo federal, todas as ações do eixo do PAC 2 chamado Cidades Melhores serão discutidas entre abril e junho e ainda não têm garantia de inclusão. Os projetos serão avaliados nesse período, levando-se em conta a viabilidade técnica e financeira. Em outras áreas, 441 já estão selecionados.

Preocupação

Copa. A expectativa da prefeitura é que as obras no metrô terminem a tempo de atender a Copa de 2014. No projeto, o ponto mais relevante para isso seria a criação da linha 3, até a Pampulha.

2 milhões de casas é a meta

Brasília. A estimativa de investimentos do governo para o PAC 2 equivale à metade de todas as riquezas produzidas pelo país. E uma das metas mais ousadas da segunda fase do programa é a construção de 2 milhões de casas em todo o Brasil.

A meta do PAC 1 na área de habitação - a construção de 1 milhão de moradias - está longe da conclusão (35%). Mesmo assim, o PAC 2 dobrou o objetivo. Os recursos previstos para a execução são de R$ 278 bilhões.

Estudos

Trem-bala pode chegar a Minas

Brasília. Entre as previsões de investimento do PAC 2, o governo anunciou ontem estudos de viabilidade para três trens de alta velocidade (TAV) no país, sendo dois deles operando em Minas: um de Belo Horizonte a Campinas (SP) e outro do Triângulo Mineiro também para Campinas. A outra linha ligaria a cidade de São Paulo a Curitiba. Os três trechos somariam uma distância de 1.991 km.

Os investimentos para a prospecção do modal estão incluídos no pacote de R$ 46 bilhões destinados ao setor ferroviário: R$ 43,9 bilhões entre 2011 e 2014 e R$ 2,1 bilhões após 2014.

De acordo com o comitê gestor do PAC, o objetivo é criar a conexão de centros urbanos com maior conforto, rapidez e segurança. Além dos TAVs, a União pretende ampliar em 4.696 km a atual malha ferroviária.

A previsão de verba para ferrovias no setor de logística só é menor que o aporte para as rodovias: R$ 50,4 bilhões. Os investimentos em portos, aeroportos e hidrovias somam R$ 10 bilhões.

Em Minas, algumas obras de infraestrutura e abastecimento de água, por exemplo, já têm aval preliminar, como as barragens de Jequitaí e Congonhas. Uma série de melhorias em rodovias, como adequações nas BRs 381 e 262, também está no caderno de intenções do PAC 2.(MR)

quarta-feira, 4 de março de 2015

CBTU Belo Horizonte assina contrato que garante construção de pera ferroviária

03/03/2015 - CBTU

O superintendente regional da CBTU Belo Horizonte, José Dória, participou de reunião com o superintendente do Patrimônio da União no Estado de Minas Gerais, Rogério Aranha, na qual foi assinado o contrato de cessão da área onde será construída a pera ferroviária do Pátio São Gabriel. 

A pera ferroviária é uma linha férrea que permite a inversão de direção de uma composição sem a necessidade de girar cada carro individualmente. A linha é semelhante a uma rotatória que possibilita o giro do trem. 

O superintendente José Dória agradeceu a confiança da SPU e reafirmou que o terreno será de grande utilidade para a Companhia. "A construção da pera possibilitará a efetivação de melhorias na atual operação do metrô, que serão também de extrema relevância no início da circulação da nova frota e de outras iniciativas da CBTU. Sou grato à SPU e confirmo nosso compromisso em fazer um bom uso do espaço". 

Já o superintendente da SPU, Rogério Aranha, destacou a satisfação em firmar esta cessão à CBTU. "É um prazer consolidar esta parceria, pois tenho certeza da ótima destinação do espaço e da importância da área para a CBTU. Coloco-me ainda à disposição para esclarecer dúvidas em relação à documentação". 

Durante o encontro realizado na sexta-feira (27/2) também estiveram presentes o gerente operacional Jurídico da CBTU Belo Horizonte, Álvaro Graça, e os coordenadores titular e substituto de Incorporação da SPU/MG, Luciano Caetano Couto e Álvaro Siqueira, respectivamente. 

De acordo com o gerente Regional de Obras, Fernando Pinho Tavares, a instalação da pera trará diversos benefícios para a CBTU Belo Horizonte. "Ao promover o giro dos carros das composições, a pera ferroviária permitirá a homogeneização do desgaste das rodas dos trens", destaca. Ainda segundo a Gerência Regional de Obras, com a assinatura da cessão, será iniciada a construção de um muro de vedação para integrar o terreno ao PSG.

Fonte: CBTU
Publicada em:: 03/03/2015

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Metrô muda esquema de embarque nas plataformas das estações

11/02/2015 - Imprensa CBTU
 
A CBTU Belo Horizonte implanta um novo esquema de embarque nas plataformas do metrô, a partir desta quarta-feira (11/2). O objetivo da mudança é dar mais fluidez no acesso dos passageiros ao trem e garantir mais tranquilidade no deslocamento, seja para entrada nos trens acoplados ou para as composições tradicionais.
 
Com a mudança, o embarque dos usuários, agora, passa a acontecer sempre na extremidade das plataformas. Tanto os condutores de trem, quanto os passageiros devem guiar-se pela sinalização indicativa de destino, já instalada em todas as estações.
A auxiliar de cozinha Maria Goureth apoiou a mudança. "Se a alteração vai trazer benefícios para nós usuário, então não tenho do que reclamar". A aposentada Maria Aparecida se disse feliz com a alteração. "É ótimo saber que com os trens acoplados teremos mais oferta de assentos. E se tivermos que mudar algumas coisas, para que tudo ocorra de forma tranquila, que mudemos então".
 

Mobilização, Cartazes e folhetos explicativos reforçam orientação ao usuário
Para alertar os usuários no primeiro dia da mudança, a CBTU Belo Horizonte escalou uma trupe especial, caracterizada de "guarda da plataforma", para indicar por meio de setas coloridas a direção e o local correto para aguardar pelo trem na plataforma. Além disso, a dupla realiza um tete-a-tete com os usuários para passar as informações e esclarecer as dúvidas de forma alegre e descontraída.
 
No primeiro dia da ação foram distribuidos mais de 1100 folhetos explicativos e 240 cartazes estão sendo instalados nas estações e painéis de trem. Além disso, uma mensagem sonora pré-gravada está sendo transmitida aos usuários pelo sistema de som das unidades.
 
A mudança entrou em vigor a partir desta quarta-feira (11/2) e será permanente.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Marcio Lacerda quer criação de comissão para agilizar expansão e modernização

Em Reunião com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, em Brasília, prefeito da capital mineira solicitou a criação de uma comissão com representantes do Município, do Estado e da União para que o processo ganhe agilidade. Divulgação de licitação depende também de uma revisão dos projetos e a disponibilização de recursos

03/02/2015 - Estado de Minas

Beto Magalhães/EM/D. A. Press
Beto Magalhães/EM/D. A. Press
Projeto prevê a expansão da atual Linha 1 (Eldorado/Vilarinho) até o bairro Novo Eldorado, em Contagem

O processo de modernização e ampliação do metrô de Belo Horizonte pode, finalmente, ganhar corpo. O prefeito Marcio Lacerda participou nesta segunda-feira de uma reunião com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, em Brasília, onde o principal assunto do encontro foi a expansão deste modelo de transporte público. Na ocasião, o prefeito solicitou a criação de uma comissão com representantes do Município, do Estado e da União para que o processo ganhe agilidade.

De acordo com o prefeito, a reunião teve o intuito de apresentar para a nova composição do Governo Federal o histórico do metrô de Belo Horizonte. "Sugeri que o mais rápido possível houvesse um grupo técnico representando os governos federal, estadual e municipal, trabalhando na revisão dos projetos e definição do modelo de edital. É preciso resolver a questão da transferência da linha 1 para a Metrominas. É um assunto trabalhoso, delicado e, assim que os recursos estiverem disponíveis, esta licitação será colocada no mercado", explicou.

A expansão do metrô de Belo Horizonte conta com duas fases. A primeira delas está dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de Grandes Cidades, formalizado em abril de 2012. O projeto prevê a expansão da atual Linha 1 (Eldorado/Vilarinho) no sentido oeste. A linha irá se estender até o bairro Novo Eldorado, em Contagem. Serão conectadas também duas novas linhas: a Linha 2, que será construída entre as estações Calafate e Gameleira e irá em direção à região do Barreiro, e a Linha 3, que partirá da Estação Lagoinha em direção à Savassi, passando pela Praça Sete.

Os projetos de engenharia desta primeira fase já estão concluídos e aguardam avaliação da Caixa Econômica Federal, que é o agente federal operador do PAC. Além disso, a Prefeitura e o Governo Estadual, por meio da Metrominas negociam com o Governo Federal o Convênio de Delegação/Descentralização, que repassará para a empresa estadual a responsabilidade sobre o Sistema de Metrô de BH, que hoje é operado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), empresa do Governo Federal, ligada ao Ministério das Cidades. Resolvidas essas questões, a Prefeitura poderá lançar a licitação das obras.

Já a segunda fase está inserida no Pacto da Mobilidade, formalizado em junho de 2014. Nesta etapa estão previstas a construção de dois trechos subterrâneos: um partindo do Calafate em direção ao Santa Tereza, com 7 quilômetros de extensão e um outro, que vai da Savassi (Linha 3 acima) em direção ao Belvedere, com 6 quilômetros de extensão. A Prefeitura aguarda assinatura de termo de compromisso entre a Metrominas e o Ministério das Cidades para o repasse dos recursos federais que permitirá a contratação dos respectivos projetos de engenharia.

Educação

No mesmo dia, o prefeito também se encontrou com o ministro da Educação, Cid Gomes. Acompanhado pela secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, Marcio apresentou os resultados positivos conquistados na área e projetos desenvolvidos na rede municipal de ensino, como a Escola Integrada e as Parcerias Público-Privadas (PPPs) firmadas para a construção de Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis). Hoje, mais de 100 unidades já estão em funcionamento na cidade.

Ampliação do metrô de BH depende de repasses da União, diz PBH

04/02/2015 - G1

O prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda pediu ao Ministério das Cidades a criação de uma comissão com representantes do município, do estado e da União, para agilizar a expansão do metrô da capital. Ele se reuniu com o ministro da pasta Gilberto Kassab em Brasília.


Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a ampliação do metrô de Belo Horizonte está dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), formalizado em abril de 2012. O projeto prevê a expansão da Linha 1 (Eldorado/Vilarinho) até o bairro Novo Eldorado, em Contagem, na Região Metropolitana da capital.


Há ainda a expectativa de construção da Linha 2, entre as estações Calafate e Gameleira e irá em direção à região do Barreiro, e da Linha 3, que partirá da Estação Lagoinha em direção à Savassi, passando pela Praça Sete.


Ainda de acordo com nota divulgada pela PBH, "os projetos de engenharia desta primeira fase já estão concluídos e aguardam avaliação da Caixa Econômica Federal, que é o agente federal operador do PAC". O município também informou que as licitações para o início das obras dependem da transferência da direção do sistema de metrô, hoje operado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), para a empresa estadual Metrominas.


Uma outra fase da ampliação está inserida no Pacto da Mobilidade. Ainda de acordo com a PBH, "estão previstas a construção de dois trechos subterrâneos: um partindo do Calafate em direção ao Santa Tereza, com sete quilômetros de extensão e um outro, que vai da Savassi (Linha 3 acima) em direção ao Belvedere, com seis quilômetros de extensão". A prefeitura informou também que aguarda repasse dos recursos federais para fazer os projetos de engenharia.


A tão prometida ampliação do metrô promete aliviar o desconforto e diminuir os problemas dos passageiros de Belo Horizonte. A reportagem do MGTV 1ª Edição registrou os obstáculos enfrentados pelos moradores todos os dias. Eles são obrigados a viajar em trens lotados.


De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), foi feito um investimento de R$ 172 milhões em dez novos trens, o que aumentaria a capacidade em 50%. Uma das composições deveria estar circulando desde janeiro, mas não entrou em operação. Ela ainda está em teste.


Com a volta das aulas nesta semana, o movimento aumentou e as estações estão mais cheias.
Atualmente 230 mil pessoas usam o transporte todos os dias, segundo dados da empresa. O número deve aumentar para 340 mil.
A assessoria da CBTU não soube informar quando os novos trens do metrô começam a funcionar. Por nota, disse apenas que os testes vêm sendo realizados normalmente e seguem um cronograma previamente elaborado.  Segundo a empresa, tudo está dentro dos prazos estabelecidos.

 

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Pimentel quer consulta popular sobre o metrô

22/01/2015 - Ministério das Cidades

Consulta pode ser feita em um prazo de três a seis meses e pode comprometer projetos já elaborados para a ampliação e construção de novas linhas

Os belo-horizontinos devem passar 2015 sem ver o início da aguardada obra de ampliação do metrô. Quatro anos depois de anunciada a liberação de verbas para a construção de duas novas linhas e com mais de R$ 60 milhões gastos com projetos e sondagens no solo da capital, a obra pode voltar à estaca zero. O governador Fernando Pimentel (PT) pretende lançar uma consulta popular para ouvir moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte sobre quais regiões devem receber os novos trechos do metrô. Dessa forma, será necessário revisar, ou até mesmo descartar, os projetos já elaborados para a ampliação da linha existente Eldorado/Vilarinho e para as novas linhas Savassi/Lagoinha e Barreiro/Nova Suíça.

Segundo assessoria de Pimentel, o tema será discutido em reunião marcada para fevereiro, em Brasília, entre as equipes técnicas do governo de Minas e do Ministério das Cidades, responsável pelos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Mobilidade Grandes Cidades. O governo estadual avalia que a consulta popular pode ser feita em um prazo de três a seis meses, mas não detalhou como será o processo.

A pasta das Cidades não informou se é possível transferir recursos do programa de uma obra que já foi autorizada para outra que não foi incluída na lista das propostas selecionadas. Caso a transferência não seja possível, o governo de Minas terá que buscar nova fonte de recursos para reiniciar o processo de ampliação. Até o final de 2014, das 33 obras selecionadas pelo ministério nas principais cidades brasileiras, 10 já estavam em execução, entre elas as ampliações do metrô de Fortaleza, Rio de janeiro, Salvador e Porto Alegre. No cronograma inicial para Belo Horizonte, as obras estavam previstas para começar no início de 2013, mas até agora os únicos avanços aconteceram nos projetos executivos.

O prefeito da capital, Marcio Lacerda (PSB),  não quis comentar as declarações de Pimentel sobre possíveis mudanças no projeto de ampliação. Lacerda tem acompanhado as negociações entre os governos estadual e federal desde 2010, quando o PAC – Mobilidade começou a ser elaborado. “Eu prefiro não comentar esse tema. Já tem muita coisa resolvida, que foi definida em reuniões com o governo federal. Outras ainda precisam ser decididas”, avaliou Lacerda. Em 2012, a prefeitura gastou cerca de R$ 8 milhões com as perfurações na Região Centro-Sul de BH.

No projeto de ampliação aprovado pelo Ministério das Cidades, estão previstas, além das duas novas linhas – Savassi/Lagoinha e Barreiro/Nova Suíça –, a implantação de 11 terminais de ônibus que fariam a integração de cidades da Região Metropolitana de BH com o Centro da capital. São três em Contagem, dois em Santa Luzia, dois em Ribeirão da Neves e um em cada um dos municípios de Sabará, Vespasiano, Sarzedo e Ibirité.

PEÇA DE FICÇÃO

Em 2011, em cerimônia que contou com a participação de Pimentel, então ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, a presidente Dilma Rousseff (PT) lançou o programa de mobilidade para as maiores cidades do país. A petista pediu aos governadores e prefeitos que apresentassem suas principais demandas na área, que seriam analisadas pelo Ministério das Cidades, e garantiu a liberação dos recursos federais.

O governo de Minas e a Prefeitura de Belo Horizonte apontaram as obras de expansão do metrô como ação mais importante para destravar o trânsito na capital e, no início de 2012, a obra foi incluída na lista das selecionadas para o PAC. O Palácio do Planalto reservou um montante de R$ 3,1 bilhões para a tão esperada obra de BH, sendo R$ 1 bilhão repassados pela União, R$ 1,2 bilhão em recursos da contrapartida do governo estadual e da prefeitura e o restante, cerca de R$ 900 milhões, da iniciativa privada.

Em 2013, começaram os primeiros passos para a obra que se tornou peça de ficção para os cidadãos belo-horizontinos. Em abril, Dilma e o então governador Antonio Anastasia (PSDB) assinaram a transferência de R$ 60 milhões para os cofres estaduais, dinheiro que foi gasto na elaboração dos projetos executivos. No ano anterior, o prefeito Marcio Lacerda tinha iniciado o processo, com mais de 150 perfurações em vários quarteirões do Centro da capital para levantar as características do solo que receberia uma das novas linhas.

No ano passado, a população voltou a ter esperanças em ver o início das obras quando foram apresentados os primeiros projetos executivos para a construção do trecho de 4,5 quilômetros, entre a Região da Savassi e a Estação Lagoinha. O projeto foi enviado ao Ministério das Cidades e à Caixa Econômica Federal, mas foi devolvido ao governo de Minas, com falhas apontadas pela equipe técnica da pasta. A disputa virou um cabo de guerra entre petistas e tucanos, que, em ano eleitoral, responsabilizavam um ao outro pelos atrasos no início da obra. (Colaborou Alessandra Mello)

O projeto

Confira o que foi aprovado no PAC – Mobilidade Grandes Cidades que pode ser revisado pelo governo de Minas

Linha 1 (Eldorado/Vilarinho)
» Construção de um novo trecho de 1,8km da estação Eldorado até a nova estação Novo Eldorado
» Construção de duas estações: Novo Eldorado e Nova Suíça
» Revitalização dos 28,2km da linha
» Reforma no pátio de manutenção São Gabriel
» Elaboração de estudos para a ampliação até Betim

Linha 2 (Barreiro/Nova Suíça)
» Implantação do trecho de 7km entre Barreiro e Nova Suíça
» Construção de sete estações
» Obras de arte especiais: viadutos ferroviários e rodoviários
» Construção de uma oficina de apoio

Linha 3 (Savassi/Lagoinha)
» Implantação do trecho de 4,5km entre Savassi/Lagoinha via Rua Pernambuco
» Construção de quatro estações subterrâneas
» Ampliação da Estação Lagoinha
» Centro de Manutenção (futura estação Senai)
» Aquisição de veículos

Fonte: Ministério das Cidades. PAC-Mobilidade/Estado de Minas

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

CBTU BH contabiliza 64,4 milhões de passageiros transportados em 2014

09/01/2015 - CBTU

A CBTU Belo Horizonte transportou 64.438.052 passageiros no acumulado de 2014. Ao todo, foram realizadas cerca de 89,6 mil viagens, com índice médio de pontualidade chegando a 97,9%. A regularidade das partidas foi de 99,1 %. A média mensal de embarques passou de 5,3 milhões de pessoas circulando pelos trens da capital.
A estação Eldorado, com mais de 10 milhões de usuários/ano, foi a unidade que registrou o maior número total de embarques, seguida de perto por Vilarinho com 8,6 milhões de usuários/ano, que cresceu cerca de 10% no acumulado do ano.
 
Os números apontam que a demanda anual de passageiros do metrô manteve-se estável, apesar do ano ter sido considerado  atípico na opinião de diferentes especialistas, seja em razão da Copa, antecipação do período de férias escolares ou redução do número de dias úteis típicos.
 
Pesquisa realizada pela CBTU Belo Horizonte em novembro de 2014 aponta que a opção pelo metrô tem sido vista como uma preferência natural do usuário, que cita a rapidez das viagens e a proximidade das estações com o local de origem ou destino como fatores que dirigem a escolha no momento do embarque. Mais de 69% dos passageiros do metrô elegeram a rapidez das viagens como o principal critério para a escolha do sistema, outros 16% citam a proximidade da estação como fator decisivo para a viagem.
 
Números
• Eldorado registrou o maior número de embarques, com 10,03 milhões de pessoas/ano.
• Foram realizadas 89,6 mil viagens, com índices de pontualidade de 97,9% e de regularidade de 99,1%.
• A estação que mais cresceu em número de embarques foi Vilarinho, um aumento de 770 mil passageiros/ano, o equivalente a cerca de 10% de crescimento.
• O tempo médio de percurso entre duas estações foi de 2 minutos.
• O mês de setembro registrou maior demanda mensal, com mais de 5,8 milhões de passageiros.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Novo ano começa com expectativa para ampliação do metrô e obras no Anel Rodoviário

04/01/2015 - Estado de Minas

Velhas promessas, novas esperanças. As duas obras mais aguardadas há tempos para melhorar a mobilidade urbana em Belo Horizonte são a revitalização do Anel Rodoviário e a expansão do metrô, por meio de melhorias na Linha 1 (Eldorado/Vilarinho) e implantação de dois novos ramais. A Linha 2 vai ligar o Barreiro ao Bairro Nova Suíssa, e a Linha 3, a Savassi à Lagoinha. Em 2014, os governos estadual e federal passaram o ano sem se entender, pois em ambos os casos foram firmados acordos para que a União fornecesse os recursos e o governo do estado fizesse obras e projetos. Em 2015, a esperança é que as duas novelas cheguem ao fim, considerando que os governos do estado e federal agora são comandados pelo mesmo grupo político.

Segundo o governo de Minas, a Metrominas, empresa criada para administrar o metrô, aguarda a transferência da administração e dos bens patrimoniais da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para dar andamento ao processo de contratação da empresa que vai fazer as obras necessárias nas linhas 1 e 2 e operar o sistema por meio de uma parceria público privada (PPP).

Sobre a Linha 3, o governo do estado informou que enviou o projeto para avaliação da Caixa Econômica Federal. Quando a instituição finalizar o processo, é necessário que o governo federal assine o convênio para liberar os recursos prometidos. Segundo o Ministério das Cidades, a Caixa já concluiu a primeira fase de análise do projeto da Linha 3 e agora o documento está sendo avaliado pela equipe técnica do ministério. Sobre a cessão dos bens da CBTU, a pasta informou que vai se reunir com representantes do novo governo do estado para discutir o assunto.

IMBRÓGLIO

O governo de Minas informou que entregou ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) os projetos de revitalização de 5,2 quilômetros do Anel Rodoviário considerados prioritários. Mas o governo estadual alega que a modalidade de licitação exigida pelo Dnit para tocar a obra poderia incorrer em improbidade administrativa. Em nota, o Dnit em Minas Gerais confirma ter recebido a minuta de projeto executivo dos trechos prioritários, mas diz ter encontrado incorreções no documento, manifestando à direção geral do órgão preocupação quanto ao compromisso firmado com o estado.

Se a revitalização do Anel Rodoviário caminhar em 2015, entra em cena na mesma obra a última linha de trabalho envolvendo o BRT em Belo Horizonte. "Enquanto os governos federal e estadual resolvem a requalificação, vamos elaborar um projeto de BRT no Anel Rodoviário", diz o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar.

A proposta é que, nesse caso, seja feito um serviço similar ao das avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos, com pistas separadas para trânsito exclusivo de ônibus, sem a interferência dos demais veículos. Como o Anel articula os principais corredores de Belo Horizonte sem passar pelo Centro, a implantação do sistema na via por onde circulam hoje 120 mil veículos por dia seria uma opção importante para quem não quiser ir ao Centro.

O Estado de Minas procurou a equipe do governador Fernando Pimentel (PT) para tratar dos obstáculos para as obras do metrô e Anel Rodoviário, mas não houve fonte disponibilizada para comentar a situação das duas obras.

Acesso facilitado a Confins

Outra obra fundamental para a cidade, principalmente no acesso ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, deverá ter andamento no segundo semestre deste ano. Na Avenida Cristiano Machado, três importantes cruzamentos terão intervenções concluídas até o fim da gestão do prefeito Marcio Lacerda, em 31 de dezembro do ano que vem.

Os projetos estão em andamento para construção de trincheiras e viadutos nas interseções da Cristiano Machado com as avenidas Sebastião de Brito, Waldomiro Lobo e Vilarinho. "Esses cruzamentos têm restrições que influenciam a fila para trás. Estamos elaborando projetos para resolver e garantir o aumento de capacidade, com trincheiras, viadutos, etc", afirma Ramon.

A segunda etapa das obras planejadas para o entroncamento da Região de Venda Nova, batizada de Complexo Vilarinho, só deve ser realizada em 2016. Para o ano que vem, a PBH ainda precisa abrir a licitação para os projetos, que devem durar o ano todo. A concepção básica da BHTrans prevê três viadutos, sendo dois para priorizar o tráfego do Move em vias exclusivas no acesso da Pedro I à Avenida Vilarinho e outro para o trânsito misto ligando Vilarinho e Padre Pedro Pinto.

VIA 710

Ao longo de todo o ano, as máquinas trabalharão na futura Via 710, que ligará as avenidas dos Andradas e Cristiano Machado, passando por bairros das regiões Leste e Nordeste. A licitação da obra já está homologada e a ordem de serviços foi assinada em setembro. A previsão da PBH é que as obras durem este ano inteiro e sejam concluídas nos primeiros seis meses de 2016. Segundo a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), a prefeitura já desapropriou 120 imóveis e restam 87 em tramitação. Já a Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel) informou que, das 411 remoções previstas, 128 já foram concluídas e ainda restam 283 em negociação.