quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Ampliação do metrô de BH depende de repasses da União, diz PBH

04/02/2015 - G1

O prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda pediu ao Ministério das Cidades a criação de uma comissão com representantes do município, do estado e da União, para agilizar a expansão do metrô da capital. Ele se reuniu com o ministro da pasta Gilberto Kassab em Brasília.


Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a ampliação do metrô de Belo Horizonte está dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), formalizado em abril de 2012. O projeto prevê a expansão da Linha 1 (Eldorado/Vilarinho) até o bairro Novo Eldorado, em Contagem, na Região Metropolitana da capital.


Há ainda a expectativa de construção da Linha 2, entre as estações Calafate e Gameleira e irá em direção à região do Barreiro, e da Linha 3, que partirá da Estação Lagoinha em direção à Savassi, passando pela Praça Sete.


Ainda de acordo com nota divulgada pela PBH, "os projetos de engenharia desta primeira fase já estão concluídos e aguardam avaliação da Caixa Econômica Federal, que é o agente federal operador do PAC". O município também informou que as licitações para o início das obras dependem da transferência da direção do sistema de metrô, hoje operado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), para a empresa estadual Metrominas.


Uma outra fase da ampliação está inserida no Pacto da Mobilidade. Ainda de acordo com a PBH, "estão previstas a construção de dois trechos subterrâneos: um partindo do Calafate em direção ao Santa Tereza, com sete quilômetros de extensão e um outro, que vai da Savassi (Linha 3 acima) em direção ao Belvedere, com seis quilômetros de extensão". A prefeitura informou também que aguarda repasse dos recursos federais para fazer os projetos de engenharia.


A tão prometida ampliação do metrô promete aliviar o desconforto e diminuir os problemas dos passageiros de Belo Horizonte. A reportagem do MGTV 1ª Edição registrou os obstáculos enfrentados pelos moradores todos os dias. Eles são obrigados a viajar em trens lotados.


De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), foi feito um investimento de R$ 172 milhões em dez novos trens, o que aumentaria a capacidade em 50%. Uma das composições deveria estar circulando desde janeiro, mas não entrou em operação. Ela ainda está em teste.


Com a volta das aulas nesta semana, o movimento aumentou e as estações estão mais cheias.
Atualmente 230 mil pessoas usam o transporte todos os dias, segundo dados da empresa. O número deve aumentar para 340 mil.
A assessoria da CBTU não soube informar quando os novos trens do metrô começam a funcionar. Por nota, disse apenas que os testes vêm sendo realizados normalmente e seguem um cronograma previamente elaborado.  Segundo a empresa, tudo está dentro dos prazos estabelecidos.

 

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