sexta-feira, 20 de março de 2015

BH cobra de Dilma apoio para metrô

07/04/2010 - O Estado de São Paulo

Durante evento na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), a ex-ministra chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, foi cobrada hoje sobre a falta de investimentos para a ampliação do metrô de Belo Horizonte. "Para nós, ministra, há muitos anos é uma demanda importantíssima para Minas", reclamou o presidente da Fiemg, Robson Braga de Andrade no encerramento da solenidade. "O metrô de Belo Horizonte tem tido poucos recursos e a gente tem recebido realmente pouco apoio do governo federal".

Antes, ao conceder entrevista à rádio Itatiaia, Dilma já havia sido questionada sobre o assunto. Ela observou que os investimentos para construção e ampliação dos trens urbanos estão previstos na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

"Na questão da mobilidade (urbana), vai ter uma dotação muito significativa para metrô. Então, como nós não escolhemos sem discussão, vamos fazer metrô para cidades acima de três milhões de habitantes (incluindo as regiões metropolitanas). É essa a proposta do PAC 2. Vamos deixar o projeto, vamos deixar tudo pronto e, se possível, se o prefeito achar adequado, ele licite e a gente já começa fazendo em 2011", prometeu.

No encontro com os empresários mineiros, a pré-candidata petista ressaltou que está previsto no PAC 2 obras no Anel Rodoviário e um edital para a licitação já foi publicado. "É um projeto que vamos fazer a licitação agora e vai integrar esse legado que o presidente Lula deixou e deixa pronto para o próximo governo, que é o PAC 2".

Pacote revive sonho do metrô

30/3/2010 - O Tempo (MG)

Brasília. A Prefeitura de Belo Horizonte irá discutir com o governo federal, entre abril e junho, a inclusão do projeto do metrô da capital no pacote de R$ 18 bilhões para investimentos em mobilidade urbana que integra a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A ideia é pleitear junto à União cerca de R$ 1,5 bilhão desse montante para a conclusão da linha 1 (Vilarinho/Eldorado) e a construção das linhas 2 (Calafate/Barreiro) e 3 (Savassi/Lagoinha). O custo total do projeto seria de R$ 3,5 bilhões, sendo R$ 2 bilhões financiados pelo Estado, pelo município e pela iniciativa privada.]

"O nosso principal projeto é o metrô. Mas precisamos de transferência voluntária e não de financiamento. O PAC 1 só contemplou o projeto executivo. Vamos aguardar para sermos convocados e apresentarmos a proposta", disse o prefeito Marcio Lacerda (PSB), logo após o lançamento do PAC 2. Segundo ele, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), teria garantido a inclusão do metrô entre as prioridades da nova etapa do programa, prevista para abranger a maioria de suas ações entre 2011 e 2014.

Ainda de acordo com Lacerda, a estimativa com a construção do metrô é aumentar o número de pessoas transportadas pelo sistema das atuais 160 mil para perto de 1 milhão de passageiros por dia. "Temos até junho para apresentar nossas demandas".

Outro projeto na área de mobilidade com a expectativa de recursos dentro do programa é a implantação em algumas das principais avenidas da cidade do Bus Rapid Transit (BRT), que são corredores expressos de ônibus. A prefeitura também quer a inclusão no PAC 2 de pelo menos oito obras para o controle de inundações (orçadas em R$ 1 bilhão), para o saneamento da Pampulha, a construção de mais Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e escolas em regiões carentes.

Critérios. De acordo com o governo federal, todas as ações do eixo do PAC 2 chamado Cidades Melhores serão discutidas entre abril e junho e ainda não têm garantia de inclusão. Os projetos serão avaliados nesse período, levando-se em conta a viabilidade técnica e financeira. Em outras áreas, 441 já estão selecionados.

Preocupação

Copa. A expectativa da prefeitura é que as obras no metrô terminem a tempo de atender a Copa de 2014. No projeto, o ponto mais relevante para isso seria a criação da linha 3, até a Pampulha.

2 milhões de casas é a meta

Brasília. A estimativa de investimentos do governo para o PAC 2 equivale à metade de todas as riquezas produzidas pelo país. E uma das metas mais ousadas da segunda fase do programa é a construção de 2 milhões de casas em todo o Brasil.

A meta do PAC 1 na área de habitação - a construção de 1 milhão de moradias - está longe da conclusão (35%). Mesmo assim, o PAC 2 dobrou o objetivo. Os recursos previstos para a execução são de R$ 278 bilhões.

Estudos

Trem-bala pode chegar a Minas

Brasília. Entre as previsões de investimento do PAC 2, o governo anunciou ontem estudos de viabilidade para três trens de alta velocidade (TAV) no país, sendo dois deles operando em Minas: um de Belo Horizonte a Campinas (SP) e outro do Triângulo Mineiro também para Campinas. A outra linha ligaria a cidade de São Paulo a Curitiba. Os três trechos somariam uma distância de 1.991 km.

Os investimentos para a prospecção do modal estão incluídos no pacote de R$ 46 bilhões destinados ao setor ferroviário: R$ 43,9 bilhões entre 2011 e 2014 e R$ 2,1 bilhões após 2014.

De acordo com o comitê gestor do PAC, o objetivo é criar a conexão de centros urbanos com maior conforto, rapidez e segurança. Além dos TAVs, a União pretende ampliar em 4.696 km a atual malha ferroviária.

A previsão de verba para ferrovias no setor de logística só é menor que o aporte para as rodovias: R$ 50,4 bilhões. Os investimentos em portos, aeroportos e hidrovias somam R$ 10 bilhões.

Em Minas, algumas obras de infraestrutura e abastecimento de água, por exemplo, já têm aval preliminar, como as barragens de Jequitaí e Congonhas. Uma série de melhorias em rodovias, como adequações nas BRs 381 e 262, também está no caderno de intenções do PAC 2.(MR)

quarta-feira, 4 de março de 2015

CBTU Belo Horizonte assina contrato que garante construção de pera ferroviária

03/03/2015 - CBTU

O superintendente regional da CBTU Belo Horizonte, José Dória, participou de reunião com o superintendente do Patrimônio da União no Estado de Minas Gerais, Rogério Aranha, na qual foi assinado o contrato de cessão da área onde será construída a pera ferroviária do Pátio São Gabriel. 

A pera ferroviária é uma linha férrea que permite a inversão de direção de uma composição sem a necessidade de girar cada carro individualmente. A linha é semelhante a uma rotatória que possibilita o giro do trem. 

O superintendente José Dória agradeceu a confiança da SPU e reafirmou que o terreno será de grande utilidade para a Companhia. "A construção da pera possibilitará a efetivação de melhorias na atual operação do metrô, que serão também de extrema relevância no início da circulação da nova frota e de outras iniciativas da CBTU. Sou grato à SPU e confirmo nosso compromisso em fazer um bom uso do espaço". 

Já o superintendente da SPU, Rogério Aranha, destacou a satisfação em firmar esta cessão à CBTU. "É um prazer consolidar esta parceria, pois tenho certeza da ótima destinação do espaço e da importância da área para a CBTU. Coloco-me ainda à disposição para esclarecer dúvidas em relação à documentação". 

Durante o encontro realizado na sexta-feira (27/2) também estiveram presentes o gerente operacional Jurídico da CBTU Belo Horizonte, Álvaro Graça, e os coordenadores titular e substituto de Incorporação da SPU/MG, Luciano Caetano Couto e Álvaro Siqueira, respectivamente. 

De acordo com o gerente Regional de Obras, Fernando Pinho Tavares, a instalação da pera trará diversos benefícios para a CBTU Belo Horizonte. "Ao promover o giro dos carros das composições, a pera ferroviária permitirá a homogeneização do desgaste das rodas dos trens", destaca. Ainda segundo a Gerência Regional de Obras, com a assinatura da cessão, será iniciada a construção de um muro de vedação para integrar o terreno ao PSG.

Fonte: CBTU
Publicada em:: 03/03/2015